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Repórter desabafou e assumiu medo de revelar que ela era trans
A repórter Nora JS Reichardt, de apenas 24 anos, jornalista do Local 5 News, em Des Moines, do estado de Iowa, nos EUA, viveu um momento emocionante ao se assumir mulher trans durante uma transmissão ao vivo no dia em que mudou legalmente o seu nome.
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No noticiário onde trabalha, a jornalista que reportava as notícias no canal desde julho do ano passado com o nome diferente, avaliava que há muito tempo ela não acreditava que iria ser capaz de revelar a sua identidade no ar.
“Eu não sabia se havia um lugar e um espaço para eu fazer o trabalho que gosto e amo, enquanto ao mesmo tempo posso ser eu mesma. (…) É difícil descrever como é finalmente compartilhar isso. Por muito tempo, meu próprio corpo parecia estranho e errado para mim, e a transição foi a primeira vez que me senti eu mesma”, contou ela, de acordo com informações do Daily Mail.
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Por meio das redes sociais, ela comentou em relação ao momento importante em sua vida. “Estive longe dos holofotes por algumas semanas, mas estou de volta e tenho algumas novidades para compartilhar. Meu nome é Nora JS Reichardt, e além de ser repórter no ar em ‘Local 5 News’, sou uma mulher transgênero”, falou ela no Twitter.
Já no Instagram, a jornalista também repercutiu sobre noticiar a sua identidade no noticiário em que ela trabalha: “Estou muito animada por estar de volta totalmente como eu mesma para começar o próximo capítulo da minha vida e carreira. Na verdade, isso é bem conhecido nos meus círculos sociais de Des Moines há vários meses, e finalmente decidi que não queria continuar me disfarçando no trabalho”, desabafou a repórter.
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SENTIA MEDO
Por muito tempo ela disse que evitou confrontar a sua identidade de gênero por sentir medo. “Medo do que aconteceria com minha carreira como repórter de TV. Medo de perder amigos e familiares ao assumir. Medo pela minha própria segurança e bem-estar pessoal. Muitas das minhas lutas ao longo da vida com depressão e ansiedade foram realmente batalhas com disforia de gênero, mesmo que eu não soubesse disso na época. É uma sensação difícil de descrever – sentir-se totalmente desconectada de seu próprio corpo, como se não fosse seu – mas estava me deixando infeliz”, desabafou ela.
Nora JS Reichardt contou que pensava na sua identidade de gênero desde o Ensino Médio, mas, ao crescer em uma área rural e com a falta de informação e debate sobre o assunto, Nora se “sentia perdida”.
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Ironicamente ela sentiu que o seu trabalho a ajudou a descobrir isso. “Por que eu estava tão infeliz toda vez que me via no ar? Por que eu não gostava da minha aparência? E a resposta que finalmente descobri é bem simples – não era realmente eu. Mas, depois de finalmente decidir dar o salto e me aceitar como sou, agora estou realmente mais feliz do que jamais pensei que fosse possível!”, contou ela.
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