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Tchau, decadência: Ressurreição da falência de empresa tradicional de Curitiba, PR, anima clientes em 2025

21/04/2025 às 5h00

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Fábrica tradicional de Curitiba escapa da falência (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco/Canva/Freepik/GMN)

Da falência devastadora à ressurreição: Saiba mais sobre o renascimento de uma lendária fábrica na capital paranaense e anima milhares de curitibanos em 2025

E uma das marcas mais respeitadas do setor de pianos no Brasil, viveu altos e baixos dignos de uma verdadeira partitura sinfônica, em Curitiba, Paraná, PR.

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Isso porque, após ter seu fim decretado, a empresa conseguiu dar a volta por cima, dando tchau à decadência e tendo sua ressurreição confirmada, animando milhares de clientes fiéis ainda em 2025.

Sendo assim, a partir de informações obtidas pelo Tribunal do Paraná, a equipe especializada em economia do TV Foco, traz todos os detalhes desses altos e baixos e como foi a retomada da empresa após a falência.

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O que aconteceu?

Fundada ainda em 1909, em Curitiba, pela família Essenfelder — imigrantes alemães que cruzaram o Atlântico em busca de madeira de qualidade para fabricar instrumentos —, a empresa conquistou, ao longo de décadas, espaço nas salas de concerto e nas casas de apaixonados pela música.

Família Essenfelder (Foto Reprodução/Essenfender)
Família Essenfelder (Foto Reprodução/Essenfender)

Apesar da força de seu nome, a Essenfelder enfrentou o peso das transformações tecnológicas e do mercado.

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A década de 90 expôs a fábrica a dois choques fatais: a popularização dos teclados eletrônicos e a abertura do mercado promovida pelo governo Collor.

Diante da falência, em 1997, após 88 anos de história, a Essenfelder fechou as portas e silenciou o som aveludado de milhares de pianos que encantaram gerações.

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O chamado da tradição:

O que parecia o fim, na verdade, apenas aguardava um novo movimento.

Em 2015, Alanderson Essenfelder — que à época havia trilhado carreira militar e abandonado a engenharia — decidiu retomar a marca que carrega seu sobrenome.

Movido pela memória afetiva e pela certeza do valor cultural da marca, ele iniciou uma jornada determinada para reviver e reposicionar o nome Essenfelder no mercado.

Alanderson Essenfelder ( Foto Reprodução/Atila Alberti/Tribuna Paraná)
Alanderson Essenfelder ( Foto Reprodução/Atila Alberti/Tribuna Paraná)

Alanderson apostou em um modelo de negócios híbrido:

  • Viajou para a China, testou fornecedores;
  • Refinou especificações;
  • Iniciou a importação de pianos sob o rigor dos padrões históricos da marca.

Em 2017, os primeiros instrumentos voltaram ao mercado e a resposta surpreendeu.

Isso porque o público, especialmente jovens até 30 anos, se mostrou fiel e saudosista — muitos, inclusive, aprenderam a tocar em pianos herdados de avós ou professores, quase sempre Essenfelder.

Não saiu de cena:

No entanto, a sua retomada foi oficialmente anunciada em setembro de 2024 e recebida com entusiasmo por músicos e professores de todo o Brasil.

A empresa, agora reestruturada, concentra suas operações em um barracão no bairro Boa Vista, em Curitiba.

Diferente do passado, quando mantinha uma fábrica robusta com quase 200 funcionários, a Essenfelder atual adota um modelo de logística e comercialização enxuto e moderno.

Além dos tradicionais pianos acústicos — que continuam liderando as vendas — a marca investiu em três modelos de pianos digitais e desenvolveu, ainda em 2018, o “Essenfelder Educacional”, um material didático que oferece técnicas específicas para iniciantes.

Como está a Essenfelder em 2025?

Em 2025, a Essenfelder continua confirmando sua estabilidade e fortalecimento no mercado nacional.

A empresa consolidou parcerias com escolas de música, ampliou sua presença digital e mantém vendas regulares tanto no segmento de instrumentos novos quanto na revenda de pianos restaurados, que preservam o charme histórico da marca.

Alanderson afirma que o grande diferencial da Essenfelder não se restringe ao produto, mas sim ao vínculo afetivo que atravessa gerações:

“Não é um mercado com muita concorrência. Acho que as crises passaram. A gente não tem perspectiva de que isso mude.

Porque quem compra piano acústico é quem quer um som natural e sempre vai ter uma faixa da população que vai procurar isso.

E o piano digital, o pessoal que está aprendendo, que quer escutar com fone de ouvido. Então, acho que já encontramos uma linha de estabilidade”.

Piano da Essefender (Foto Reprodução/Essefender)
Piano da Essefelder (Foto Reprodução/Essefender)

Conclusão:

Em suma, a Essenfelder provou que, assim como uma boa canção, uma marca também pode atravessar gerações.

Seu retorno ao mercado simboliza mais do que uma simples reativação comercial: representa a resistência da tradição, o poder da memória afetiva e a força das raízes culturais.

O som de um Essenfelder continua preenchendo salas, escolas e corações — agora com novas histórias, mas com o mesmo DNA de sempre.

Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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