Pesquisa revela que o Programa social concedido pelo Governo teve uma baixa no número de beneficiários, mas o motivo é animador
Uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com o Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS) trouxe informações relevantes sobre a primeira geração de beneficiários do programa Bolsa Família.
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O estudo, parte das comemorações dos 20 anos do programa, analisou a trajetória desses beneficiários desde sua infância até a idade adulta.
Os dados revelaram que a maioria das pessoas que participaram da primeira geração do Bolsa Família, entre as idades de 7 e 16 anos até dezembro de 2005, conseguiu, ao atingir a idade adulta, deixar o Cadastro Único do governo federal e, consequentemente, parar de receber o auxílio.
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O estudo buscou avaliar a mobilidade social na base da pirâmide social brasileira após a implementação do Bolsa Família, analisando a taxa de emancipação de programas sociais do governo e a entrada desses indivíduos no mercado formal de trabalho.
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Dos beneficiários que hoje têm entre 21 e 30 anos, 64% estavam fora do Cadastro Único, que é a base de dados governamental sobre pessoas em situação de pobreza.
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Destes, 45% conseguiram acessar o mercado de trabalho formal pelo menos uma vez entre 2015 e 2019.
Além disso, o estudo destacou que 20% dos que receberam o benefício na infância e juventude continuaram a recebê-lo, o que sugere uma “relativa mobilidade social na base da distribuição de renda do Brasil para os beneficiários do Bolsa Família”.
O Ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, apresentará esses e outros dados sobre a política pública do Bolsa Família em um evento nesta terça-feira (26), reforçando a importância da análise da mobilidade social e das mudanças na vida dos beneficiários ao longo das duas décadas do programa.
Quantas pessoas estão inscritas no Bolsa Família?
Segundo um levantamento do Governo Federal, em agosto de 2023 o total de inscritos no Bolsa Família chegou a 21,14 milhões de brasileiros.