Revista revela detalhes sobre tormento de Rezende e médium se manifesta

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Médium polêmico e Marcelo Rezende (Foto: Reprodução)

Sempre muito bem humorado, o apresentador e jornalista Marcelo Rezende foi surpreendido com a revelação de uma doença maligna, um estado avançado de câncer no pâncreas e fígado. Foi aí que a sua vida passou por uma completa mudança radical, em uma verdadeira luta pela sobrevivência.

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Uma equipe da revista Veja buscou informações sobre Rezende e contou como foram os seus últimos dias em vida em uma reportagem reveladora. Segundo a matéria, ele sempre ia até a sua adega particular, com 2 000 rótulos de vinho, mas em uma dessas idas, o primeiro gole desceu mal pela garganta.

Rezende ligou então para um amigo médico e agendou uma bateria de exames, que mostraram a sentença. Foi então recomendada a quimioterapia, que poderia lhe trazer mais três anos de vida, mas não a cura. No entanto, a primeira sessão no Hospital Albert Einstein foi penosa, com efeitos colaterais.

Foi aí que Rezende se recusou a ir às próximas e decidiu apelar para tratamentos alternativos e até espirituais, com bispos no Templo de Salomão, de Edir Macedo, dono da Record, e no centro espiritual de João de Deus, em Goiás, para onde se dirigiu com seu amigo, o apresentador Geraldo Luís.

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Um dos médiuns lhe “revelou”: ele deveria se cuidar com o nutrólogo Lair Ribeiro, best-seller de livros de autoajuda nos anos 1990 e 2000, que propagava a dieta cetogênica (com restrição severa de carboidratos) como arma eficaz contra o câncer. “Todo paciente que fizer a dieta vai se beneficiar”, defende.

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A comunidade médica, no entanto, discorda, e o cirurgião Ben-Hur Ferraz Neto afirma: “O câncer de pâncreas metastático é agressivo e não há alimentação que possa melhorar ou piorar o prognóstico”. Um Estudo da Universidade Yale mostrou que pacientes em terapia alternativa têm 150% mais probabilidade de morrer.

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Procurado pela Veja, Ribeiro afirmou: “Falei só para ele reduzir carboidratos”. No entanto, os amigos de Marcelo Rezende afirmam que o contato entre os dois eram frequentes, e que ele chegava a pagar 50.000 reais semanais pelas práticas, que envolviam cápsulas “importadas”.

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“Quando Marcelo foi internado, Lair Ribeiro ficou uma hora com ele ao telefone, dizendo que a dor é o caminho da cura”, disse um parente. Sua família agora acredita que a sobrevida seria maior e menos dolorosa com a quimioterapia. Seus amigos apelavam para que ele retomasse ao tratamento convencional.

No entanto, a morte chegou no último sábado, dia 16, aos 65 anos.

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Twitter: @luccasmeddeiros Contato: lucasmedeirospaiva@gmail.com

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