Projeto de campanha de Ricardo Nunes cita novos tipos de transportes que podem se tornar tão eficientes quanto o Metrô da cidade de São Paulo e ganhar certa predileção pra quem depende de transporte público
Como mencionamos em matérias anteriores, desde a sua criação até aqui, o Metrô-SP é o meio de transporte favorito dos paulistanos quando o assunto é se locomover de um ponto a outro de forma mais rápida e eficiente, como podem ver através desse link*.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Porém, de acordo com o portal UOL, em meio a campanha eleitoral, Ricardo Nunes, cujo qual concorre ao seu segundo mandato na prefeitura da maior cidade do Brasil, trouxe em seu projeto de campanha a otimização e criação de um novo meio de transporte histórico, cujo qual pode vir a se tornar o n°1 entre paulistanos, tomando para si o lugar de predileção ocupado pelo Metrô na rotina dos mesmos.
Trata-se da criação de um sistema de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que nada mais é que uma composição ferroviária com trilhos de superfície que precisa de energia elétrica. Esse sistema de transporte atende a oferta de transporte existente entre o ônibus e o metrô subterrâneo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fora isso ele pretende ainda concluir o BRT Radial Leste e outros sete novos corredores de ônibus. O termo é utilizado para sistemas de transporte urbano com ônibus, que são alvo de consideráveis melhorias na infraestrutura, nos veículos e nas medidas operacionais que resultam em uma qualidade de serviço mais atrativa.
O BRT também pode ser compreendido também como um ônibus de grande capacidade que opera em faixas segregadas na superfície.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Mais sobre os projetos:
De acordo com o Diário do Transporte, ainda em agosto deste ano de 2024, Ricardo Nunes, comentou sobre esses projetos de mobilidade para a capital paulista e prometeu agilidade nos processos para liberação das obras:
- VLT (Veículo Leve sobre Trilhos)- Região central ;
- BRT (Bus Rapid Transit) – Aricanduva;
- BRT Radial Leste.
“VLT nós já soltamos inclusive no Centro, soltamos o PMI (Programa de Manifestação de Interesse), tiveram nove grandes empresas que apresentaram propostas, vai girar na casa de R$ 5 bilhões, então já temos o VLT. O BRT Radial Leste já está licitado a etapa 1, já vou dar o início das obras, começa pelo Parque Dom Pedro. O BRT Aricanduva já está pronto para soltar a licitação, então vamos ter BRT com grande parte contratada e assinada para início de obras, outra já preparado, inclusive, com recursos do BID, e essa conexão de um modal onde você tem metrô, ônibus, novos sistemas de VLT, BRT, ampliação de metrô, melhora do sistema viário com essas obras de infraestrutura, uma adequação muito grande, somando-se inclusive com o que já temos, nossas pontes e viadutos.” – Afirmou o prefeito
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● R$ 15 Bi na mesa e Tarcísio ciente: 3 novas linhas de metrô chegam no coração de SP pra salvar paulistas
● Tarcísio ciente: Bilhete Único traz FIM vital do pagamento no ônibus, metrô e CPTM para salvar 3M de paulistas
● 25 estações, 32km e R$ 38 BI na mesa: Nova linha de metrô é confirmada por Tarcísio no coração de SP
Ainda de acordo com Nunes, quanto ao VLT que deve atuar na região central, possuí 9 empresas interessadas em seu projeto implantação do meio de transporte. A prefeitura de São Paulo lançou um PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse) e, com base em projetos prévios apresentados pelas empresas participantes, deve lançar o edital de licitação.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O VLT do Centro de São Paulo deverá ter duas linhas de seis quilômetros cada e 27 paradas, das quais 13 distribuídas em cada uma das direções com uma conexão. A previsão é que os veículos atendam às regiões do Brás, Bom Retiro e Campos Elíseos.
Já a BRT da região do Aricanduva, Zona Leste de São Paulo, Ricardo Nunes também prometeu que o edital de licitação está pronto e deve ser lançado em breve. Na verdade, trata-se de um relançamento.
Ainda de acordo com o Diário do Transporte, no dia 10 de junho de 2024, a SPObras, empresa da prefeitura, suspendeu a licitação internacional para execução de quatro lotes de obras do BRT Aricanduva. Na ocasião, a SPObras explicou que a medida foi tomada para “adequação aos termos do edital, que será republicado oportunamente”.
O BRT Aricanduva deve ter 13,65 km, divididos em quatros trechos. Pelo sistema, devem ser atendidos 290 mil passageiros por dia:
- Lote 1: Av. Radial Leste até Rua Astarte – extensão de 2.850m; Lote 2: Rua Astarte até Av. Marapanim – extensão de 3.400m;
- Lote 3: Av. Marapanim até Rua Vila Boa de Goiás – extensão de 3.500m;
- Lote 4: Rua Vila Boa de Goiás até Felisberto Fernandes da Silva – extensão de 3.900m.
Já as obras da BRT da Radial Leste devem começar em breve e o trecho 1 já está até com o contrato assinado. Vale destacar que o projeto já é algo aguardado por mais de dez anos, uma vez que deve facilitar o deslocamento entre a ZL e a região central da cidade.
De acordo com o sistema de processos do município, o custo desta obra devera custar cerca de R$ 108,8 milhões e o contrato para a entrega destes trabalhos é de 18 meses, ou seja, as obras devem ser concluídas em 2026.
O trecho 1 do BRT Radial Leste vai do Terminal Parque Dom Pedro II até a Rua Professor Miguel Russiano, na região de Aricanduva, formando 2,8 km.
O BRT Radial Leste, que já está nos planos de corredores da prefeitura, mas que não será entregue até o fim da gestão neste ano de 2024, terá quando pronto completamente três trechos que totalizam 9,74 km, por onde devem passar mais de 400 mil passageiros por dia.
- Trecho 01 – Terminal Parque Dom Pedro a Rua Almirante Brasil/ Rua Professor Miguel Russiano, com extensão aproximada de 2.800 m;
- Trecho 02 – Rua Almirante Brasil a Rua Armando Gardenghi, com extensão aproximada de 3.100 m;
- Trecho 03- Rua Armando Gardenghi a Rua Professor Miguel Russiano, com extensão aproximada de 3.840 m.
O BRT ainda contará com faixa exclusiva para ônibus localizada à esquerda em pavimento rígido (concreto), com as demais faixas em pavimento flexível (asfalto).
A prefeitura diz que, para agilizar o embarque dos passageiros, as paradas de ônibus serão elevadas ao mesmo nível da entrada dos ônibus e terão cobrança desembarcada (passagem vai ser paga nas paradas/estações e não dentro dos ônibus), o que irá incluir:
- Sistemas inteligentes de gestão e monitoramento;
- Porta automática de plataforma e informação de linhas;
- Horários e previsão de chegada dos ônibus em totens.
O projeto ainda prevê a implantação de sistema semafórico inteligente, por meio de fibra ótica, que permitirá maior fluidez aos ônibus no horário de pico, dando preferência ao transporte coletivo nos cruzamentos.
O BRT Radial Leste deve ter acessibilidade em toda a extensão, com novas calçadas, travessias e ciclovia ao longo do corredor até a ciclovia existente (Metrô Tatuapé).
Segundo o Diário do Transporte, os serviços no lote 01 serão feitos pelo Consórcio Corredor Radial, formado pelas empresas FBS Construção Civil e Pavimentação S.A., Zetta Infraestrutura e Participações S.A, e Construtora Augusto Velloso S.A.
Qual foi o primeiro meio de transporte público de São Paulo?
De acordo com a Prefeitura de São Paulo, o primeiro meio de transporte coletivo usado não apenas em São Paulo como no Brasil foi o bonde de tração animal, chamado de bonde Sant’Anna e adotado em 1872.
O serviço esbarrava na falta de flexibilidade das operações, já que o bonde não fazia curvas e era obrigado a ir e vir na mesma linha de trilhos.