O ator Ricardo Tozzi, no ar em Orgulho e Paixão, novela da faixa das 18h da Rede Globo, na pele do fazendeiro Xavier Vidal, falou sobre a experiência de ser um vilão pela primeira vez na carreira.
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Em conversa com o colunista Daniel Castro, Tozzi revelou estar se acostumando às maldades do personagem: “Eu me pego pensando: ‘Por que vou dar um soco naquele cara?’. E não precisa ter razão, é só ir lá e distribuir porrada”, disse ele.
“Eu acho muito engraçado isso, de simplesmente ser mau-caráter. E eu não sei de onde o Xavier tira tanto ódio. Pode ter alguma explicação do passado? Até pode, mas ainda não descobri qual é. Estou interpretando meio no escuro. Para mim, ele é só ruim mesmo. E não é pouco ruim, não, é um supervilão”, continuou ele.
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Sobre a vilania de seu personagem, ele revelou: “Acho que vilão precisa ter estrutura de vilão, não ser um cara que eventualmente se revela mau-caráter. E estou sentindo isso pela primeira vez. Ele quer destruir o personagem do Malvino Salvador, sabota as motos das corridas clandestinas, bota fogo nos cafezais… Ele é pura maldade (risos)!”, contou.
Sobre a época em que a novela é retratada, ele opinou: “Em 1910, tudo era mais simples. As pessoas tinham menos conhecimento de mundo, então a ambição era menor. Hoje, recebemos tanta informação que não dá para assimilar tudo, aquilo te afoga”.
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Ricardo se define então como um homem à moda antiga: “Eu gosto daqueles atos de gentileza, de fazer tudo com mais calma. Hoje, ninguém te convida a olhar para você mesmo, então fica todo mundo perdido, carente. Acho que o mundo contemporâneo é complicado. Eu devo ter um espírito meio velho”.