Mulheres são pegas desprevenidas com decreto da Anvisa que ordena retirada de amado produto de todas as prateleiras do país
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) tomou uma medida drástica ao proibir a comercialização de um dos produtos de beleza mais populares entre as mulheres brasileiras.
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A decisão, motivada por graves preocupações com a segurança dos consumidores, resultou na retirada imediata do item das prateleiras dos supermercados em todo o país.
A ANVISA alerta que o uso continuado do produto, antes considerado indispensável na rotina de cuidados pessoais, pode representar um risco fatal à saúde, desencadeando uma onda de apreensão entre consumidores e especialistas.
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Segundo o Terra Brasil Notícias, em 2018, a agência adotou medidas rigorosas para proibir a comercialização de determinados cosméticos que não possuíam o registro ou a notificação exigidos. Essas ações foram implementadas com o objetivo de proteger a saúde dos consumidores.
De acordo com o portal Bnews, essas proibições foram oficializadas em uma publicação no Diário Oficial da União em 19 de julho de 2018.
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O principal motivo para a proibição desses produtos cosméticos foi a ausência do registro necessário junto à Anvisa.
Esse registro é essencial para garantir que os produtos comercializados no mercado brasileiro atendam aos padrões de segurança e qualidade estabelecidos. Sem o registro adequado, não há como assegurar que os produtos são seguros para o uso dos consumidores.
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Produtos proibidos
The First Shampoo 2.0 Sweet Profissional: produzido pela Titânia Indústria de Cosméticos Ltda EPP, este shampoo foi banido devido à falta de registro.
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Shampoo Erva Doce Álcool (5L): fabricado pela Ecco Brasil Ecological Cosmetics Ltda, foi retirado do mercado pela mesma razão.
Condicionador Ecco (5L): também da Ecco Brasil, este condicionador foi proibido por não possuir o registro necessário.
Sabonete Líquido Erva Doce (5L): mais um produto da Ecco Brasil que foi alvo da proibição por não atender às exigências de registro.
Além dessas proibições em 2018, segundo o Terra Brasil Notícias, a Anvisa continuou suas ações de fiscalização e, em 2023, proibiu a comercialização de 30 cosméticos eróticos, incluindo lubrificantes, que eram fabricados por empresas sem a devida autorização para funcionar.
A resolução foi divulgada no Diário Oficial da União em 13 de setembro de 2023, após uma denúncia do Ministério Público Federal – Procuradoria da República do Paraná.
Atualmente as empresas responsáveis pelos produtos proibidos em 2018 continuam operando no mercado.
A Titânia Indústria de Cosméticos Ltda EPP, que agora opera sob o nome de Yuzi Indústria de Cosméticos – LTDA, segue em atividade.
Segundo informações do portal EconoData, da mesma forma, a Ecco Brasil Ecological Cosmetics Ltda também permanece ativa, embora não tenham sido divulgados novos registros de produtos proibidos relacionados a ela.
Como fazer uma denúncia para a Anvisa?
Você pode fazer uma denúncia para a Anvisa de várias maneiras:
- Plataforma Fala.BR: Acesse o site Fala.BR e cadastre sua manifestação. Você precisará criar uma conta e preencher um formulário com os detalhes da denúncia.
- Ouvidoria da Anvisa: Você pode enviar sua denúncia diretamente pela Ouvidoria da Anvisa. A Ouvidoria é o canal específico para receber manifestações, incluindo denúncias.
- Atendimento Presencial: Se preferir, pode fazer a denúncia pessoalmente no endereço da Anvisa em Brasília: SIA Trecho 05, Área Especial 57, lote 200, bloco A, térreo. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 17h00.
- Telefone: Ligue para a Central de Atendimento da Anvisa pelo número 0800-642-9782.