Três azeite foram proibidas pelos órgãos de Vigilância Sanitária em cumprimentos das regras nacionais. Visando a segurança alimentar dos brasileiros, as marcas foram retiradas às pressas dos mercados. A seguir, confira todos os detalhes
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), vinculada ao Ministério da Saúde, é o órgão responsável por gerir a segurança alimentar brasileira. A autarquia é quem fiscaliza e regula diversos produtos e serviços disponíveis no dia a dia no país. Dessa vez, por exemplo, vamos falar sobre 3 marcas de azeite que foram proibidas pela agência.
O azeite é um produto muito importante para o dia a dia. Isso porque se utiliza para fritar, temperar e outras funções dentro da cozinha. Além de possui diversos benefícios, sendo rico em vitaminas e sendo mais saudável que óleo de soja, por exemplo. No entanto, as 3 marcas que citaremos precisaram ser proibidas devido a riscos à saúde.
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1 – Azeite Vicenzo da TRL Internacional
Segundo o portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, no dia 11 de outubro de 2023, a Anvisa proibiu o lote n° 19227 do Azeite de Oliva Extravirgem da marca Vincenzo. Fabricado pela empresa TRL Internacional. A medida se deu devido a resultado insatisfatório no índice de refração e iodo WIJS, conforme a Análise Fiscal do Laboratório de Saúde Pública Noel Nutels.
- O índice de refração do Azeite de Oliva é uma medida da quantidade de luz refletida pelo óleo. Se o valor for muito alto ou muito baixo, pode indicar que o produto não é puro e contém outros óleos ou substâncias.
- O índice de iodo WIJS é uma medida da quantidade de iodo que o Azeite de Oliva pode absorver. Um valor baixo pode indicar a presença de óleos mais saturados, que são menos saudáveis.
Além disso, vale dizer que, o excesso de iodo também pode causar outros problemas de saúde, como náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia, erupções cutâneas, inflamação salivar, dor de cabeça, entre outros sintomas.
Como está a marca hoje?
Vale dizer que, não encontramos nenhuma nota ou pronunciamento oficial da empresa a respeito do ocorrido. Porém, o espaço permanece em aberto para atualizações. Além disso, é preciso afirmar que o caso ocorreu de forma pontual, onde as medidas já foram tomadas sobre o lote citado acima. Sendo assim, o produto voltou a ser comercializado normalmente.
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2 – Marca de azeite Alentejano
No dia 14 de janeiro de 2022, ainda segundo o portal da VISA de Santa Catarina, a Anvisa cravou um anúncio sobre a marca de azeite Alentejano, proibindo o produto produzido por uma empresa desconhecida. A medida se deu após o recebimento de uma denúncia da vigilância sanitária do Rio de Janeiro informando a agência nacional sobre o caso.
Vale dizer que, a decisão do órgão se deu devido à fabricação do produto se dar por uma empresa desconhecida. Produzindo o Azeite Alentejano de maneira irregular e apresentando riscos até mesmo fatais os consumidores, sendo nocivo à saúde. Segundo o órgão, havia informações falsas nos rótulos quanto a origem, distribuição e produtor do produto.
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Sendo assim, constava no rótulo o nome da empresa Brazilha Comércio Importação Exportação Eireli, no entanto, a companhia obtinha situação cadastral inapta e sua localização desconhecida. Sendo assim, o problema foi uma empresa falsificar o azeite, que também não era considerado azeite, sendo um produto oleoso desconhecido para a Anvisa.
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Situação atual
Primeiro é importante destacar que, não encontramos nenhum pronunciamento da empresa em relação ao ocorrido. Entretanto, nosso espaço permanece em aberto. Além disso, durante apurações realizadas pela Redação do TV Foco, não encontramos nenhuma informação a respeito da funcionalidade da empresa, justamente por se tratar de uma marca de origem desconhecida.
3 – Azeite Quinta da Beira
Segundo o portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, a Anvisa informou através da Resolução-RE n° 4.750, do dia 21 de dezembro de 2021, a proibição de todos os lotes do Azeite de Oliva da marca Quinta da Beira. Esse fabricado pela empresa Felicita Importadora e Distribuidora de Alimentos.
A decisão do órgão se deu devido a resultados insatisfatórios para os parâmetros de qualidade. Tudo isso envolvendo as matérias-primas utilizadas e também sobre o controle de identificação e registro na linha de envase dos produtos. Trazendo riscos à saúde dos consumidores, com possível exposição de produtos com adulteração e de composição desconhecida.
Pronunciamento da empresa e situação hoje
Na época, a marca emitiu um comunicado. “A empresa segue em funcionamento normal, comercializando nossos principais produtos que são óleos temperados e óleos mistos. Nosso Departamento Jurídico está tomando todas as providências cabíveis para reparar todo e qualquer dano”, disse a empresa na época.
Além disso, vale destacar que, como o caso também aconteceu de forma pontual, a empesa cumpriu as determinações impostas pelas Anvisa e voltou a funcionar normalmente. Sendo uma grande marca de azeite amada por milhares de brasileiros que usam o ingrediente no dia a dia.
O que a Anvisa fiscaliza?
É dever do órgão regulamentar, controlar e fiscalizar os produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública. Por conta disso, sempre que um produto como esse citado acima, surge oferecendo possíveis riscos à saúde, é dever do órgão suspender e esperar que ele se enquadre nos padrões esperados. Vale destacar que os procedimentos estéticos a base de fenol é muito popular entre as mulheres famosas do Brasil.