Rita Cadillac deixou o mercado de filmes eróticos há 11 anos. Apesar disso, muitas pessoas ainda lembram de sua passagem nesse mundo, e alguns traumas ainda não deixaram a mente da ex-chacrete. Em entrevista ao programa Revista da Cidade, da TV Gazeta, a ex-Chacrete disse ter entrado nessa área por enfrentar dificuldades financeiras e que chegou a ter coma alcoólico antes da gravação de um dos filmes.
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Ela relembrou vários momentos de quando ainda trabalhava no programa do Chacrinha, além de contar que dificuldades financeiras foram o seu maior motivo para aceitar o trabalho.
Ela, no entanto, confessou que foi ingênua quando aceitou o convite para fazer o primeiro filme e achava que as cenas de sexo que protagonizaria não seriam reais. “Vou ser muito honesta. Eu fui muito inocente. Eu sabia que teriam cenas de sexo, porque eu fiz muitos filmes de pornochanchada. E a pornochanchada tem a ilusão de que acontece a coisa, mas não acontece. Eu fui naquela de que ia fingir que acontece. Fui nessa vibe, olha que tonta que eu sou. E chegando lá era real, não era mentira”, comentou a ex-chacrete
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Ela também revelou um grande trauma que ainda não conseguiu superar: “Eu não bebo, mas um dia eu passei mal e tive coma alcoólico. Fiquei muito mal mesmo. Falei: ‘Agora a Rita Cadilac acabou aqui, morreu’. Mas apareceram mais trabalhos, shows, programas de televisão. As senhoras vinham falar comigo, dando parabéns pela coragem que eu tive”, contou.
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Rita Cadillac trabalhou no mercado erótico por cerca de quatro anos e, durante esse tempo, conseguiu comprar sua casa e ajudar seu filho financeiramente. “Fiz por dinheiro, não fiz pra aparecer. Eu fiz só por dinheiro”, afirmou a ex-chacrete.
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No entanto, ela diz que essa passagem pelo cinema erótico não foi a pior fase de sua vida. Abandonar o posto de assistente de palco de Abelardo Barbosa, o Chacrinha (1917-1988), e deixar de trabalhar com ele a abalou emocionalmente.
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“Saí do programa porque eu já estava cantando, aí tinha choque de dias de shows, e [nossas agendas] não casavam. Estava mexendo demais comigo, eu não sabia para que lado que eu ia, mas ele já estava adoentado. Foi a pior época da minha vida, porque eu tive que sair. Eu sou Rita Cadilac graças a ele”, agradeceu.
Aos 64 anos de idade, a ex-chacrete desfilou pela primeira vez como madrinha de bateria de uma escola de samba. Ela veio à frente da bateria da Unidos do Peruche.
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