Indo totalmente na contra mão da maioria das varejistas, nova rival da C&A estoura cofres e abre uma loja por semana
Como muitos que acompanham o cenário econômico sabe, o meio varejista está cada vez mais tenso e conturbado. Até mesmo as lojas mais queridinhas dos shoppings vêm anunciando fechamentos e falências que muitas vezes chega a ser inacreditável.
Apenas para se ter uma vaga ideia da situação em que estamos vivendo, Lojas como a Renner e Tok&Stok , consideradas uma das mais amadas dos shoppings, anunciaram o fechamento de unidades espalhadas pelo país.
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*Para saber mais sobre a situação da Renner, clique aqui, e para saber a situação da Tok&Stok, clique aqui
Agora, indo completamente pela contramão, uma nova varejista, que promete ser uma grande rival da C&A, está dando o que falar pois está estourando os cofres para expandir os seus negócios em um momento, que como dissemos anteriormente, não está nada fácil.
Em expansão …
Estamos falando da rede de varejo de moda e cama, mesa e banho, mesmo segmento das mais famosas lojas de departamento, a Lojas Avenida.
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De acordo com a InfoMoney, parede que o medo da crise não esta afetando essa rede que tem como público alvo pessoas de classe média baixa (C e D).
Ao que tudo indica, em um momento em que as lojas estão migrando para a internet e saindo do campo físico, essa rede está caindo fora do ecommerce e, em contrapartida, pretende inaugurar uma loja POR SEMANA até o fim do ano, principalmente nos estados onde já atua.
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Nesta semana, por exemplo, a nova unidade é a de Brasília – e o Distrito Federal ganhará mais duas unidades. De acordo com declarações dadas pelo CEO da companhia, Rodrigo Caseli, no momento o plano é justamente o crescimento em lojas físicas.
Quem tem medo da crise?
Apesar disso, Caseli reconhece que o varejo vive sim em um momento complexo, com os bancos fechando a torneira de crédito para o segmento:
“A maioria do varejo começou este ano alavancada. Então, houve o momento Americanas, os juros muito altos e os bancos têm suas razões para reduzir o crédito. Mas, com isso, o varejo acabou estrangulado” – Afirma ele
A rede, fundada em Cuiabá, no Mato Grosso, vivia, no entanto, um momento diferente. Em 2021, a empresa se preparava para um IPO, para dar saída ao fundo Kinea, quando a janela de mercado se fechou.
Ao mesmo tempo, passava por um processo de due diligence* com a gigante do varejo sul-africana Pepkor, que queria investir no Brasil.
*A Due Diligence (ou diligência devida) é um procedimento que visa fazer pesquisas e investigações aprofundadas acerca de uma empresa. Na prática, ela ocorre, por exemplo, quando existe uma negociação em andamento, de modo que a empresa interessada em fazer negócio com outra levanta diversas informações
Com essa virada de ventos na bolsa, o negócio com a Pepkor vingou: 87% da empresa (a totalidade da parcela do Kinea mais uma parcela de participação dos fundadores) foi adquirida, em 2022, por R$ 1,1 bilhão.
Ainda de acordo com o Ceo, foi injetado um recurso significativo na empresa que ajudou a arrumar as contas da companhia.
Sendo assim, como quem não tem medo nenhum da crise e com uma dívida praticamente zerada, a empresa vê oportunidades no mercado:
“Há muita loja vazia em cidades importantes e oportunidade de compra de mercadoria. Estamos surfando neste momento muito positivamente”