A rival da Casas Bahia vive um terror de falência e luta com todas às forças para sobreviver
Sem nenhuma dúvida, a pandemia de Covid-19 ainda deixa vestígios, até mesmo no mercado, visto que ela acabou gerando uma verdadeira crise na economia. Aliás, um dos setores mais atingidos em todo o mundo foi o do varejo. Nessa matéria, falaremos de rival da Casas Bahia que lida com um verdadeiro terror de falência e luta para sobreviver.
A empresa em questão se trata da Tok&Stok, varejista de móveis e decoração queridinha dos shoppings e que vive graves problemas financeiros desde o início de 2023. De acordo com o portal Exame, a rede chegou a acumular uma dívida bancária de cerca de R$ 350 milhões.
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Vale dizer que, diante a situação delicadíssima da rival da Casas Bahia, ela acabou sendo despejada de alguns shoppings por atraso no pagamento de aluguel, além de ser ver obrigada a fechar às portas de algumas lojas. No processo de reestruturação, 17 das 68 lojas da empresa foram fechadas, ainda segundo o Exame.
Assim, a Tok&Stok passou a viver um drama de falência sem fim e a respirar por aparelhos. Porém, uma luz no fim do túnel chegou com os dois pés na porta para trazer uma grande virada.
VIRADA
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Acontece que, a francesa Ghislaine Dubrule, aos 73 anos, retornou ao comando da Tok&Stok, rede que fundou ao lado do marido na década 1970 e que presidiu entre 2012 e 2017, para tentar se livrar da situação um tanto caótica. Ela reassumiu o posto de CEO da empresa em agosto de 2023.
“É uma empresa que construímos e gerenciamos durante mais de 40 anos. É uma marca que nós não poderíamos deixar desaparecer”, disse ela.
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De volta ao posto e dedicada a reverter a situação, Ghislaine Dubrule considera erros da gestão anterior. Um deles, segundo ela, é o “foco muito forte em cima do digital”.
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Vale dizer que, os CEOs que assumiram a gigante de mercado, cinco no total, investiram pesado no crescimento do digital. A estratégia era passar de um patamar de 7% para algo em torno de 30%. No horizonte, preparar a companhia para a abertura do capital. Assim, a participação avançou, chegando a 25%, mas o custo pesou.
“Esse foco desbalanceou o equilíbrio entre lojas físicas e o digital, até porque foi muito promocionado e feito de uma forma totalmente distante da política que nós tínhamos de gerar uma só experiência”, diz a empresária.
EXPECTATIVA
Neste ano de 2024, a expectativa é um resultado positivo. “O nosso objetivo para 2024 é retornar com uma geração de caixa positiva e o lucro também”, disse ela.
Da mesma forma que antigamente, segundo a mesma fonte, a Tok&Stok quer ser o ambiente onde os clientes comprem e se inspiram para fazer as suas decorações.
Quem é o CEO da Tok Stok?
Uma das pioneiras no Brasil em trazer design para móveis e acessórios a preços acessíveis para a classe média e em pronta-entrega, Ghislaine Dubrule reassumiu o cargo em 2023, aos 73 anos de idade.