As companhias amadas e gigantes do Brasil podem dar adeus em 2024
Novas empresas, maior competitividade e busca dos consumidores por qualidade, sem dúvidas, são características que tem determinado o andar da carruagem para muitas empresas. O fato é que, o mercado está cada vez mais duro e requerendo inovação e excelência.
Vale lembrar que, no acumulado de 2023, contando de janeiro a novembro, foram 1.303 pedidos de recuperação judicial. O número representa quase o dobro do ano anterior. E por falar nisso, 3 empresas amadas estão à beira da falência e podem dar adeus em 2024.
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Na reta final de 2023, uma crise balançou o setor de serviços no Brasil. A Southrock, operadora da Starbucks, do Eataly e da Subway em território nacional, pediu recuperação judicial com uma dívida de R$ 1,8 bilhão, segundo o portal ‘Exame’.
De acordo com a própria companhia, que tinha uma gama de lojas e era uma das mais amadas dos shoppings, a crise econômica no país se deu por conta crise sanitária da pandemia, a alta inflação e taxas de juro elevadas que deixaram os negócios ainda mais desafiadores.
Outra gigante do mercado que respira por aparelhos é a 123 Milhas, segundo a mesma fonte. Em agosto, a empresa entrou em recuperação judicial com dívida de R$ 2,3 bilhões.
No pedido de recuperação judicial, a defesa alega que a empresa está enfrentando a pior crise financeira desde sua fundação em 2016. Grande vendedora de passagens aéreas e a mais barata de todas as companhias, a empresa vendia mais que os próprios sites oficiais, sendo uma concorrente direta da Gol.
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Antes da dramática situação vir à tona, a 123 Milhas havia suspendido os pacotes com datas flexíveis e a emissão de passagens promocionais. Ela ainda justificou que o pedido de recuperação judicial tem como objetivo “assegurar o cumprimento dos compromissos assumidos com clientes”.
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A Cervejaria Petrópolis foi a falência?
A terceira empresa que vive uma situação delicada em 2024 se trata da Cervejaria Petrópolis, dona da Itaipava e da Petra, ainda de acordo com o portal ‘Exame’.
Na primeira parte de 2023, ela entrou em recuperação judicial com uma dívida avaliada em R$ 4,4 bilhões. A crise de liquidez foi decorrente da redução de receita.
Todavia, o plano de reestruturação da marca de cerveja já foi aprovado pelos credores e o calendário de pagamento se estende até 2035. O intuito da empresa, segundo apresentado no documento, é manter os 24 mil empregos que as 30 empresas da holding possuem.