Rival da Magazine Luíza (Magalu) ressurge das cinzas e sua volta aterroriza a concorrência após anos
E uma das principais varejistas, considerada rival da Magazine Luiza, carinhosamente chamada de Magalu, que passou por terríveis percalços e crises ao longo do ano de 2022, AGORA. a pequenos passos ressuscita causando terror na concorrência
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Estamos falando da Ricardo Eletro, fundada em 1989 por Ricardo Nunes, em Divinópolis, Minas Gerais.
Entre trancos e barrancos
Segundo o portal Exame, a Ricardo Eletro passou a ver seu negócio bilionário ruir nos últimos anos. A empresa, que já teve mais de mil lojas espalhadas pelo país, acabou enfrentando 2 pedidos de falência só no último ano de 2022.
Apesar disso, praticamente da noite para o dia, a Justiça de São Paulo suspendeu a decisão, criando uma verdadeira incógnita para muitos dos seus credores.
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Escândalo e prisão
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Ricardo Nunes, já não está à frente da Ricardo Eletro desde o ano de 2019, época essa em que vendeu sua participação para Pedro Bianchi.
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Inclusive, vale destacar que naquele momento as coisas já não estavam boas, e segundo ainda de acordo com o portal Exame, ela já estava beirando a falência.
Inclusive, Ricardo Nunes, ao que tudo indica, virou coach* após o ocorrido. As dificuldades financeiras já haviam começado, na verdade, no ano de 2015 e foram agravadas com a acusação de que Nunes sonegava impostos.
O coach é o profissional que ajuda uma pessoa, por meio de orientação, conselhos e treinamento a atingir um objetivo pessoal ou profissional.
Inclusive, Ricardo Nunes até chegou a ser preso por isso em julho do ano de 2020, mas logo foi solto após prestar devidos esclarecimentos sobre o caso, como podem ver no vídeo abaixo:
Fechamentos e demissões
No mês seguinte, o grupo pediu recuperação judicial, Na época, tinha dívida superior a R$ 4 bilhões. As 300 lojas físicas que haviam resistido foram fechadas, resultando na demissão de 3.600 funcionários.
Como a Ricardo Eletro pretende se reerguer após o tombo?
Segundo o portal da Veja, em abril de 2023, a varejista Ricardo Eletro, como mencionamos no inicio deste texto, está ressurgindo porém com um novo nome, a Nossa Eletro.
As duas primeiras unidades da nova bandeira foram inauguradas recentemente em Minas Gerais após a companhia conseguir reverter sua falência na Justiça.
O objetivo era de que até agora, no fim de 2023, sejam inauguradas entre 18 e 20 unidades, chegando à marca de 50 lojas no próximo ano de 2024.
Esse movimento ocorreu após o fim da antiga loja. Hoje, são cerca de cem funcionários e segundo o CEO da empresa, Pedro Bianchi, todas essas lojas estão prevista para o ano de 2023 e em Minas Gerais.
Pedro Bianchi (Foto Reprodução/Istoé Dinheiro)A expansão da nova rede será suportada pelo desbloqueio de valores que haviam sido penhorados pela Justiça e por meio da venda de ativos. O executivo conta que a dívida da empresa está calculada atualmente em cerca de 3 bilhões de reais.
Ele também está em negociação com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para quitar um passivo de mais de 1,2 bilhão de reais:
“É uma negociação complexa, porque envolve o pagamento de dinheiro e ativos da empresa, mas eu quero quitar esses passivos todos. Não fui eu que fiz essa dívida, mas eu quero resolver isso”
Vale mencionar que Bianchi entrou na operação após a compra da “Máquina de Vendas” pelo fundo de private equity* da Starboard, no ano de 2019.
(*Private equity é uma forma de investimento que envolve a compra de participações em empresas que não estão listadas na B3. Em outras palavras, é um tipo de investimento em empresas que não são negociadas publicamente, ou seja, que não estão disponíveis para investimento no mercado de ações)