A falência de 3 varejistas populares após 55 anos
A falência de uma grande empresa sempre acaba pegando muita gente de surpresa e causa grande impacto em cenários sociais e econômicos.
Dito isso, com direito até mesmo a rival da Americanas e tão grande quanto as Casas Bahia, nesta sexta-feira (10), vocês irão relembrar sobre a falência de 3 varejistas populares após 55 anos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em 1999, as Lojas Brasileiras acabaram fechando suas portas após 55 anos de história. As Lojas Brasileiras, para quem não sabe, eram uma rede de lojas de departamento que ficou famosa por concorrer diretamente com as Lojas Americanas. As informações são do portal UOL.
Assim, a empresa fechou as portas em 1999. Inclusive, vale falar que ano de 2023, as Americanas acabam de entrar em recuperação judicial para evitar uma falência. As Lojas Brasileiras foram fundadas em 1944, 15 anos depois das Lojas Americanas.
Acontece que nos anos 1990, os problemas de gestão da Lobras, como era conhecida, se agravaram, disse Claudio Felisoni, presidente do Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo) e assim a empresa acabou tendo o seu fim decretado.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Seguindo as empresas, vamos então falar sobre uma que era considerada tão grande quanto as Casas Bahia, mas que também chegou ao fim. As informações também são do UOL e estamos falando da Mesbla.
A Mesbla se destacava por vender praticamente de tudo, de móveis a roupas, de utensílios domésticos a perucas. Contudo, no final da década de 1990, o empresário Ricardo Mansur comprou a Mesbla e sua concorrente direta, o Mappin, que também faliu. Mas não deu certo.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Por fim, a Mesbla, sob o comando de Mansur, decretou falência em setembro de 1999. O estoque de produtos foi colocado à venda com preços de promoção e é mais uma empresa que deixou apenas saudades. Mesbla foi uma rede de lojas de departamentos que iniciou suas atividades em 1912, como filial de uma firma francesa, e teve sua falência decretada em 1999.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Agora, portanto, vamos relembrar sobre uma empresa que chegou ao fim em 2013. As informações são do portal g1. Em 2013, o juiz Fernando Cesar Ferreira Viana, da 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), decretou a falência da joalheria Natan, segundo informou a assessoria do TJ.
O que aconteceu com a joalheria Natan?
Conforme a fonte, o magistrado revogou o pedido de recuperação judicial, porque, segundo informou na sentença, a empresa não conseguiu cumprir os requisitos econômicos, contábeis e jurídicos no curso do processo, segundo o tribunal.
“A comprovada falta de lisura por parte da recuperanda no decorrer do processo, comprovada por meio da omissão de informações e da própria paralisação das atividades empresariais, faz com que esta não mais reúna condições para dar continuidade ao pedido de recuperação judicial iniciado, e sendo certo seu estado de insolvência e impontualidade diante do que tudo fora até aqui demonstrado, não resta alternativa senão a convolação do pedido em falência”, afirmou o juiz em sua sentença.
A saber, tendo sido criada em 1965, a Natan ficou conhecida como um dos principais nomes no ramo de joias de alto padrão. A empresa buscou na recuperação judicial uma saída para se reestruturar e pagar todos os seus credores. As dívidas chegavam a R$ 14,5 milhões e é mais uma empresa que chegou ao fim.