Rival do Flamengo e Palmeiras enfrenta cenário crítico e falência eminente ameaça o time
E os casos de falências e derrocadas não são casos exclusivos apenas de varejistas e grandes empresas. Times de futebol também nao escapam dessa situação que, muitas vezes, culminam na extinção dos mesmos.
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Pois é, um time muito amado pelos brasileiros, que inclusive teve a sua era de ouro entre os anos 90 e 2000, está atravessando por um período conturbado após pedido de recuperação judicial devido á um rombo milionário.
Estamos falando do Cruzeiro, time gaúcho que antes do Palmeiras e Flamengo, era ele quem dominava tudo. De acordo com o portal “Guerreiros dos Gramados”, por 15 anos o time dominou os campos ganhando um campeonato atrás do outro.
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Entendendo a situação
De acordo com o portal Ig, essa situação, que deixou o time à beira da falência, foi desencadeada ainda no ano de 2019, ano de 2019 quando o mesmo recebeu o primeiro rebaixamento da equipe no Brasileirão, o que marcou também o início da exposição da crise instaurada no clube.
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Para tentar tirar o time do buraco, Ronaldo Fenômeno comprou o clube que o revelou para o público, mesmo estando disputando a segunda divisão, e mesmo conseguindo o acesso para a série A, sobre as dívidas seguiram acumulando.
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De acordo com o portal ‘Ge’, que teve acesso ao balanço enviado aos conselheiros, a dívida já ultrapassa a casa do 1 bilhão de reais, e por conta disso tiveram que tomar uma drástica medida, pouco vista nos times brasileiros, para evitar a falência, o pedido de recuperação judicial.
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Como está a recuperação judicial do time?
De acordo com o portal Globo Esporte, o seu plano de recuperação judicial foi aprovado, em uma votação realizada de forma virtual, no dia 21/06/2023, aonde os credores aprovaram o plano de pagamento sugerido pelo clube.
Como é necessário, por Lei, houve aprovação da maioria em todas as quatro classes nas quais foram separados os credores do Cruzeiro: trabalhistas, garantia real, quirografários e microempresas.
Após a aprovação, Daniel Vilas Boas, advogado responsável pelo processo de Recuperação Judicial do Cruzeiro, chegou a agradecer os credores.
A quantia da recuperação judicial do clube está em torno de R$ 500 milhões. Já os valores em moeda estrangeira são 2,566 milhões de dólares e 60,5 mil de euros.
Em agosto de 2023, O cruzeiro teve seu plano de pagamento homologado pela Justiça, A sentença da decisão dos embargos de declaração movidos por um grupo de credores foi publicada no dia 21 de agosto de 2023, pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Na decisão, a Justiça negou o pedido dos credores para que fosse disponibilizado o “contrato firmado entre a Recuperanda e o credor Supermercados BH, onde este adquiriu 25% das ações da SAF CRUZEIRO“.
Na verdade, Pedro Lourenço acertou aporte ao caixa do Cruzeiro, por meio da compra de “debêntures conversíveis”, que são uma espécie de títulos de crédito, que podem ser, no futuro, convertidas em ações da SAF.
Nos embargos, um grupo de credores, entre eles ex-jogadores como o meia Robinho e o lateral Ezequiel, a Minas Arena (administradora do Mineirão) e até mesmo o Ministério Público de Minas Gerais questionaram algumas cláusulas do plano de pagamento de credores.
Vale dizer que no dia 08 de agosto, a administradora judicial da RJ do Cruzeiro opinou pela legalidade do plano de credores e pela homologação.
Como estão sendo feitos esses pagamentos?
Segundo o Ge, a ordem dos pagamentos , segundo o plano de recuperação judicial, será feitas da seguinte forma:
A Classe I, que tem preferência na lista de pagamento, contempla os débitos trabalhistas. Na nova proposta, o pagamento linear é limitado em até 150 salários mínimos (anteriormente estava previsto em até 120), sem desconto ou carência, sendo feito em três momentos.
- Em até três meses após a homologação do acordo, serão pagos R$ 15 mil;
- Mais R$ 10 mil em até seis meses após a homologação;
- A quitação do saldo, obedecendo o limite de 150 salários, será feito em três anos após a homologação, com parcelas anuais.
Os débitos trabalhistas restantes serão pagos em parcelas anuais, em até 18 anos, obedecendo um valor mínimo de recebimento por cada credor e também um teto geral de repasses do clube.
O Cruzeiro propõe que, se realizar o pagamento das 12 primeiros anos de forma correta, o clube ficará desobrigado a pagar as seis parcelas restantes.
Vale dizer que o bônus de adimplência será limitado a 75% do valor do crédito trabalhista. Na Classe I, a sede administrativa é colocada como garantia.
Na Classe II do plano proposto pelo Cruzeiro estão os “Credores com Garantia Real”, aqueles que têm bens do clube, móveis ou imóveis, como garantia.
Neste caso, o Cruzeiro planeja o início do pagamento dois anos após a homologação do acordo, quitando o débito em seis parcelas anuais, acrescidas de correções e juros.
Já na Classe III, serão contemplados os “Credores comuns”, além dos credores trabalhistas e dos credores reais, cujo saldos não foram quitados em sua totalidade nas classes anteriores
Em relação aos credores comuns, o planejamento do Cruzeiro é pagar R$ 150 mil, em única parcela, sem juros e correção, em até 24 meses após a homologação da Recuperação Judicial. Já era essa a proposição do clube no primeiro plano apresentado.
Na sequência estão previstos pagamentos para credores inscritos sob pessoa jurídica, na forma de microempresas ou empresas de pequeno porte. Essa é a Classe IV.
Neste caso, o Cruzeiro oferece pagamento de R$ 40 mil, sem desconto, em parcela única, quitada até 12 meses após homologação do acordo.