ENTENDA!
Rival do Assaí à queridinha do shopping Center Norte: 3 gigantes vivem terror de falência e suplicam socorro
04/09/2024 às 12h59
Três empresas gigantes, incluindo rival do Assái e queridinha do shopping Center Norte, entram com pedido de recuperação judicial para evitar a falência
No Brasil, existem diversas empresas que ganharam o coração da população, porém, se manter ativa com as dificuldades no mercado financeiro nem sempre é fácil. Inclusive, três gigantes pediram a recuperação judicial no 1° semestre de 2024.
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As empresas incluem uma rival do Assaí, uma queridinha do shoppins Center Norte e uma das maiores franquiadas do país.
Nesta quarta-feira, 04, iremos falar sobre o processo de recuperação judicial, que é um meio utilizado por empresas para evitar que sejam levadas à falência.
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Estamos falando do Dia, Casa do Pão de Queijo e Polishop. Há anos, as três empresas se destacaram no mercado brasileiro devido aos seus produtos de qualidade e serviço de primeira.
Primeiramente, iremos falar sobre a situação da Polishop, que é uma das lojas mais queridas dos maiores shoppings, como o Center Norte. O pedido de recuperação judicial ocorreu em meados de maio deste ano.
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De acordo com informações do portal G1, o pedido de recuperação judicial ocorreu após a empresa receber, pelo menos, 50 ações de despejo por inadimplência entre 2022 e 2024.
A Justiça de São Paulo aprovou o pedido de recuperação judicial no dia 20 de maio de 2024.
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A pandemia da Covid-19 afetou negativamente a Polishop, assim como outras grandes empresas no Brasil. Na época, a companhia precisou fechar mais da metade de suas lojas e demitir 2 mil funcionários.
A empresa também atribui sua crise financeira ao cenário de juros altos no Brasil, que dificultou o acesso ao crédito para as empresas, principalmente as varejistas. A dívida da Polishop é de cerca de R$ 395 milhões.
NOTA DA EMPRESA
João Appolinário, presidente e fundador da companhia, chegou a emitir uma nota para justificar a situação da Polishop.
“Nos últimos anos, a elevação da taxa Selic e a restrição ao crédito, principalmente para o varejo, tornou o custo do dinheiro altíssimo, aumentando também o endividamento das famílias. Além disso, o aumento do custo de ocupação dos shoppings, regulado pelo IGP-M [Índice Geral de Preços – Mercado] […] pressionou ainda mais os custos operacionais”, disse João Appolinário.
Casa do Pão de Queijo
No dia 28 de junho deste ano, a Casa do Pão de Queijo entrou com o pedido de recuperação judicial em Campinas. O pedido se refere à holding e suas 28 filiais, todas localizadas em aeroportos.
De acordo com informações do G1, o pedido de recuperação judicial não tem impacto sobre as 170 franquias da rede e a dívida estimada está em R$ 57,5 milhões.
Assim como a Polishop, a Casa do Pão de Queijo foi afetada por conta da pandemia da Covid-19, que reduziu o número de passageiros e diminuiu a receita da empresa em cerca de 50% em um ano.
Além disso, a empresa também precisou lidar com os altos preços dos aluguéis em aeroportos e fechamento de algumas franquias.
DIA
Por fim, no dia 21 de março, a rede de supermercados Dia entrou com o pedido de recuperação judicial após anunciar o fechamento de 343 lojas no Brasil, segundo informações do G1.
A dívida estimada é de mais de R$ 1 bilhão, sendo R$ 268 milhões só de dívidas bancárias. Mas, a recuperação é válida apenas na operação brasileira.
A rede de supermercados Dia também conta com unidades na Argentina e Espanha. Na época, o grupo pontuou que o objetivo era “tentar superar sua atual situação econômica e financeira”.
Em maio deste ano, o Dia anunciou que fechou um acordo para vender 100% do seu capital no Brasil para “focar em seus mercados mais rentáveis”.
A operação será vendida para um cliente da gestora MAM Asset Management, do Banco Master, que viabilizou a realização do negócio por meio da criação de um fundo exclusivo.
NOTA NA INTEGRA
“O Grupo Dia chegou a um acordo com a MAM Asset Management, que faz parte do Banco Master, para a venda de 100% do capital do Dia Brasil. A operação resultará no desinvestimento total por parte do grupo no país e permitirá à empresa focar em seus mercados mais rentáveis.
Com o desinvestimento total no território brasileiro e a venda de 100% do capital, o Grupo Dia terá sua responsabilidade limitada, com uma saída limpa em relação à MAM Management.
O Grupo Dia se compromete perante a MAM Asset Management a realizar um aporte em benefício do Dia Brasil no valor de 39 milhões de euros.
A efetivação da operação está condicionada à obtenção pelo Grupo Dia da autorização das entidades financeiras do sindicato de bancos.
Em 21 de março, o Dia Brasil apresentou um pedido de Recuperação Judicial após um processo de reestruturação no país, anunciado em 14 de março. Conforme informado, após os persistentes resultados negativos no país, a empresa decidiu fechar 343 lojas e 3 centros de distribuição para tentar trazer maior estabilidade à sua operação enquanto aguarda a definição de novas decisões estratégicas.
Desde sua chegada ao Brasil em 2001, Grupo Dia fez fortes investimentos no país, que não trouxeram o retorno esperado. A situação culminou na decisão de focar na Espanha e Argentina, onde atualmente Grupo Dia alcançou uma posição relevante com uma estratégia centrada na distribuição alimentar de proximidade“.
POR QUE AS EMPRESAS SÃO IMPORTANTES NO BRASIL?
Como havíamos mencionado, a Polishop, Pão de Açúcar e Dia tornaram-sem uma das grandes empresas em território brasileiro, fato que as fazem ser fundamentais para a população.
Fundada em 1996, a Polishop é vista como uma das principais no segmento de eletrodomésticos. A empresa conta com produtos que vão desde panelas até alisadores de cabelo.
No ano de 1967, a Casa do Pão de Queijo inaugurou a sua primeira loja e, desde então, tornou-se a principal no segmento de pães de queijo com seus ingredientes e sabores únicos.
Já o Dia, chegou no Brasil no ano de 2001 e chegou a ter quase 600 unidades. Diariamente, milhares de consumidores optavam pelo mercado para realizar suas compras e aproveitavam suas promoções.
Além disso, as três empresas também possuem papel fundamental na economia do país, uma vez que geram milhares de empregos.
Como é a entrevista no Assaí?
Como havíamos mencionado, algumas empresas estão vivendo a melhor fase no mercado brasileiro, como é o caso do Assaí.
Inclusive, o Assaí tornou-se uma das maiores varejistas do país. Desse modo, muitos profissionais buscam trabalhar na empresa.
Uma das perguntas mais frequentes é como é a entrevista da varejista. De acordo com o portal Glassdoor, o processo é simples.
O processo seletivo conta com uma entrevista online com perguntas de português básico, seguida de entrevista via video com gestor.
Autor(a):
Giovana Misson
Eu sou Giovana Misson, jornalista por formação pela Universidade Mackenzie de São Paulo. Criadora de conteúdo digital e redatora sobre o mundo das celebridades desde 2019. Já trabalhei em assessoria de imprensa, local em que cuidei de marcas de peso e por redações focadas no entretenimento. Sou apaixonada por moda, beleza, música, séries e nunca perco uma fofoca. Faço matérias focadas em programas de televisão e sobre o cotidiano dos famosos. Email: [email protected]