Rival de O Boticário chegou a ficar a beira da falência, mas teve uma reviravolta
Não precisa ser um grande especialista no assunto para chegar a conclusão que a pandemia da Covid-19 trouxe uma série de problemas para o mundo. Além das mortes, a economia entrou em colapso e várias empresas fecharam as portas ou lutam contra uma falência. Nisso, podemos citar o exemplo de uma rival de O Boticário.
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Para quem não sabe, estamos falando a respeito da Revlon. Em junho de 2022, rival de O Boticário, que trabalha com produtos de beleza, entrou com pedido de falência, alegando que suas dívidas de US$ 3,5 bilhões e os problemas decorrentes da pandemia a haviam deixado sem liquidez suficiente para pagar os fornecedores.
Contudo, uma grande reviravolta em toda essa história aconteceu em abril deste ano, segundo informações do portal Fashion Network. Isso porque o juiz de falências de Manhattan, David Jones, encarregado de supervisionar a falência da empresa sob o Capítulo 11, disse que a Revlon chegou a “um acordo multifacetado e árduo”.
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Segundo o magistério, a situação resolve uma “série de riscos que ameaçavam a empresa”, incluindo um litígio “debilitante” entre seus credores. De acordo com o plano, os credores da Revlon assumirão a propriedade da empresa em troca de um acordo de redução da dívida, anulando o valor do capital dos atuais acionistas.
Quais os planos da Revlon?
Dessa forma, a empresa reestruturada planeja arrecadar US$ 670 milhões após sair da falência com a venda de novas ações. Ainda segundo o portal, a reorganização da rival de O Boticário foi apoiada por 88% dos 4.500 credores que votaram no plano, e os credores de apoio possuem 98% da dívida da empresa.
Sendo assim, a reestruturação permitirá que a Revlon tenha uma espécie de recomeço e forneça uma base sustentável para o crescimento futuro. Vale lembrar que outras grandes empresas também tiveram problemas nos últimos anos por conta da pandemia da Covid-19, mas nem todas elas conseguiram se recuperar.
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