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R$ 80 milhões pelos ares: Banco rival do Nubank faz demissão em massa e anúncio de quebra aterroriza o Brasil

24/01/2024 às 9h07

Por: Lennita Lee
Rival do Nubank demite em massa e anúncio de quebra causa pânico no Brasil (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco)
Rival do Nubank demite em massa e anúncio de quebra causa pânico no Brasil (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco)

Fintech, rival do Nubank, executa demissões em massa e alerta de quebra aterroriza o país

E uma grande fintech, considerada rival do Nubank em serviços, está atravessando um período extremamente conturbado e situação anda aterrorizando o setor financeiro do Brasil.

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Estamos falando da Brex, criada nos Estados Unidos pelo brasileiros Henrique Dubugras e Pedro Franceschi, ainda em 2017.

Vale mencionar que anteriormente, esses mesmos empreendedores brasileiros, lançaram a Pagar.me, como sua primeira startup no Brasil antes de vendê-la para a Stone.

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A questão é que a quebra do Silicon Valley Bank, em março de 2023*, gerou um tremor sísmico no mercado de startups e, para a Brex, a tempestade foi a mesma …

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(Para saber mais sobre essa quebra, clique aqui*)

Demissão em massa e caixa queimado …

De acordo com o portal NeoFeed, meses antes dessa quebra, a Brex informou que iria deixar de atender dezenas de milhares de pequenos negócios para focar em startups financiadas por fundos de venture capital, que ficaram carentes desse serviço financeiro.

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Quase um ano se passou e agora é a Brex quem está no fio da navalha, o que a deixa em posição de dúvidas quanto ao seu futuro.

No  dia 23 de janeiro, a companhia anunciou a a dispensa de 20% de seu quadro de funcionários.

Conforme reportado pelo The Information, a demissão em massa colocou 282 pessoas que trabalhavam na startup na rua.

Os cortes foram informados por Franceschi em um e-mail enviado aos funcionários. Na mensagem, o co-fundador culpou a velocidade do crescimento do negócio:

“Crescemos nossa organização muito rapidamente, tornando mais difícil avançar na velocidade que antes.”

Claro que crescer rápido demais nunca é um problema, porém, quando isso ocorre com um gasto de capital exagerado de capital aí sim pode se transformar em um pesadelo.

Durante o quarto trimestre do ano passado, a fintech queimou em média US$ 17 milhões por mês o que começou a levantar preocupações quanto a sua saúde financeira.

Os gastos eram ainda maiores antes, no quarto trimestre de 2022, os gastos mensais da empresa atingiram US$ 22 milhões.

Ainda em 2022, as despesas eram responsáveis por 25% da receita. O The Information informou que esse gasto foi reduzido em 2023, mas não se sabe para quanto.

Em janeiro de 2023, Ben Gammel, CFO da companhia, reuniu empregados para anunciar uma quebra preocupante ao afirmar que  ainda tinha caixa suficiente para operar até março de 2026 e que havia um plano para reduzir a queima de caixa.

E as demissões em massa, mencionadas acima, fazia parte desse processo.

Ainda de acordo com o NeoFeed, antes das demissões se tornarem públicas, um porta-voz da companhia disse ao The Information que a companhia havia estendido o fluxo de caixa por mais dois anos, porém sem grandes detalhes de como isso seria viável.

Não foi a primeira vez …

Essa não foi a primeira rodada de desligamento em massa de funcionários realizada pela startup.

Cerca de um ano atrás, a Brex chegou a demitir cerca de 136 funcionários, o correspondente a 11% da equipe de trabalho na época.

Os cortes foram feitos para que a companhia focasse em sua estratégia de olhar para clientes maiores em detrimento dos pequenos negócios.

Já no ano de  2020, a Brex demitiu 17% de sua equipe,  cerca de 62 pessoas.

Os cortes aconteceram em junho daquele ano, menos de um mês após a empresa ter captado US$ 150 milhões em rodada liderada pela DST Global e ser avaliada na época em US$ 3 bilhões.

O que deve acontecer com a Brex em 2024?

Enquanto tenta minimizar os danos com as demissões , a Brex enfrenta a redução no crescimento de seu negócio.

Ainda que a receita tenha aumentado 32% no ano para US$ 279 milhões, a maior parte veio no primeiro trimestre, justamente pela quebra do SVB.

Mas a Brex não pode culpar somente o aumento das taxas de juros nos Estados Unidos pela desaceleração no crescimento.

A estratégia de focar em startups financiadas por fundos de capital de risco também precisa ser colocada na balança.

Em novembro de 2023, a Dubugras afirmou que a companhia agitou uma enorme quantidade de negócios que não eram lucrativos”.

A expectativa é que esse jogo vire nos próximos semestres, mas CASO ela não consiga recalcular sua rota e reverter esse cenário catastrófico, a Brex terá que reformular seus planos que envolviam uma possível abertura de capital por IPO em 2025.

Isso só aconteceria, segundo os fundadores, se a companhia se tornasse lucrativa antes disso.

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Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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