Instituição financeira deixou comunicado aos clientes, após decisão judicial que expôs dívida multimilionária e encerramento das atividades
Uma famosa companhia bancária teve falência decretada em 2023. O caso, no entanto, continua se estendendo até agora, após a empresa divulgar um comunicado oficial, expondo a atual situação aos envolvidos.
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Segundo o Banco Central, a Caixa Econômica, o Bradesco, o Itaú, o Nubank, o BB e o Santander lideram o setor no Brasil. Com uma longa lista de correntistas, todos eles vinham enfrentando o forte concorrente, que acabou caindo na malha fina.
De acordo com a Valor Econômico, em fevereiro do ano passado, foi revelado que a Portocred tinha uma base estimada de 12 mil credores com depósitos elegíveis para o pagamento de uma garantia que soma cerca de R$ 521 milhões. O processo de falência, então, foi inevitável.
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Em seu site oficial, o grupo anunciou que vem promovendo a venda dos bens móveis e dos equipamentos através de um leilão para arcar com as dívidas. Porém, eles não são os únicos. Na mesma época, a BRK Financeira também acabou sendo dissolvida por ordem do Banco Central.
O anúncio foi feito pelo próprio Roberto Campos Neto, atual presidente do BC. Segundo o economista, essa decisão foi tomada por causa das violações das duas partes, apontando falha no funcionamento interno e alto risco aos envolvidos, o que inclui seus associados e sócios.
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Esse tipo de processo é levantado quando as empresas apresentam grandes dívidas e não cumprem com as regras legais. Para se ter uma ideia da situação, quando o comunicado foi feito, a BRK Financeira tinha cerca de 42 mil credores elegíveis para pagamento, somando em torno de R$ 1,7 bilhão.
Sem alternativas, o Banco Central optou pela liquidação extrajudicial e encerramento de ambas as empresas citadas, antes registradas no Sistema Financeiro Nacional. Com isso, a entidade conseguiu proteger alguns dos investidores, levantando o máximo de verba possível com a ação.
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O que acontece em casos de falência?
Esse processo reúne os bens da instituição e dos donos, apontando o que deve ser liquidado para pagar as dívidas em aberto. Ele pode levar longos anos na Justiça, assim como também pode ser revertido, caso o responsável consiga achar um jeito de levantar a empresa novamente.