DESESPERADOR!

Metade das lojas fechadas e ações de despejo: Rival da Magalu se afunda em dividas e vive terror no Brasil

26/07/2023 às 14h50

Por: Lennita Lee
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Rival da Magalu está vivendo um dos períodos mais conturbados em meio a ordens de despejos e dívidas (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

Rival da Magalu se encontra em um verdadeiro cenário de terror no país e enfrenta uma série de situações conturbadas

Se você costuma assistir televisão com frequência, já deve ter se deparado com os comerciais de vendas dessa importante varejista do mundo dos eletrodomésticos e utilitários para o lar.

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Inclusive os seus produtos são tão cobiçados e famosos que eles já viraram temas de alguns virais na internet.

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Estamos falando da icônica Polishop, que foi fundada nos fim da década de 90, por João Appolinário, em formato de revista eletrônica pelos meios televisivos, e teve suas primeiras lojas físicas fundadas no ano de 2003, nos principais shoppings de São Paulo.

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Porém, infelizmente, as lojas físicas da marca, que inclusive são  vistas como uma das rivais da Magalu, está enfrentando severas dificuldades financeiras, o que está a obrigando a reduzir suas estruturas e vivenciar um verdadeiro cenário de terror.

Ruindo …

De acordo com o Valor Econômico, a situação está tão conturbada, que os sócios precisaram injetar recursos para equilibrar a estrutura de capital no ano de  2022 e, de um ano e meio para cá, dezenas de lojas deficitárias já tiveram suas portas fechadas.

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Fora isso uma série de demissões e cortes de custos foram feitos afim de conseguirem se reorganizar e alcançar uma realidade mais sustentável.

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Só para se ter uma vaga ideia, no fim do ano de 2021 a marca contava com 250 unidades abertas, um ano depois, mais precisamente em dezembro de 2022, a rede somava apenas 180 e agora, em 2023, ela tem apenas 120 lojas.

Vale mencionar que neste ano de 2023, os shoppings de empresas como Multiplan, Iguatemi, Ancar, Saphyr e Aliansce Sonae BR Malls entraram com ações de despejo e execuções de títulos judiciais contra a rede por conta de atrasos no pagamento de aluguéis.

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Ainda de acordo com o portal Valor, que executou um levantamento baseados em dados do Tribunal de Justiça de São Paulo, ficou constatado que, entre o quarto trimestre de 2022 e julho deste ano, há 30 processos em andamento de shoppings contra a Polishop/ Polimport (nome da empresa).

E metade desses credores estão solicitando a desocupação de imóvel, ou seja metade das lojas teriam que ser fechadas, e a outra metade executando a dívida. Em 25 dessas ações não há ainda acordo com o empreendimento ou decisão.

A Polishop acabou se afundando em dívidas que chegam no valor de R$ 9,39 milhões em alugueis atrasados nesses casos, e há cinco acordos entre as 30 ações.

Cenário adverso

Em entrevista concedida ao portal Valor, o fundador João Appolinário, afirma que a empresa está passando por uma reorganização, impactada por certos fatores pós pandemia, que ainda afetam o negócio.

Fora isso, foi reforçado que a marca tem um projeto de retomada nas vendas a partir da abertura de franquias que será lançado neste segundo semestre.

Ele ainda criticou a posição de shoppings nas negociações de contratos e afirmou que as linhas de bancos “sumiram” após o ano de 2022, sendo que as que existem têm “taxas absurdas”, alcançando mais de 25% ao ano (CDI + taxa).

Essa situação adversa acabou levando o fundador a pôr dinheiro do bolso no negócio. Com posição mais estratégica na rede até 2020, ele ainda decidiu voltar ao dia a dia da operação do grupo.

O Portal Valor ainda teve acesso a pessoas que estão por dentro da situação, que afirmam que a venda bruta, na faixa de R$ 1,5 bilhão em 2018, o que representa uma média mensal de R$ 125 milhões, caiu em números expressivos de R$ 60 milhões ao mês neste ano.

O que mais atrapalhou a Polishop?

Ainda foram apontados o recuo na demanda, após o ano de 2021, em áreas de produtos de utilitários para o lar.

Uma vez que os produtos vindos da china  ganharam força no e commerce, acabaram atraindo mais os consumidores com seus preços extremamente baixos e difíceis de competir.

Sendo assim, lojas como a Polishop acabaram sofrendo com a queda bruscas nas vendas. Isso sem falar na  alta dos juros com efeito nas despesas e o fim do apoio do governo às famílias no ano de 2022, logo após a covid-19.

Fora isso, com o fim do Auxilio Emergencial, que alavancava o poder de compra,  e com os Shoppings parando de negociar os descontos  nos alugueis e em outros custos, mais um cenário adverso se fez.

Isso sem falar no IGP-M, que reajusta os contratos, deixando os preços nas alturas. Vale dizer que o IGP-M fechou em 5,45% em 2022 e 17,78% em 2021.

Questionado sobre o fato de que esses impactos da covid já foram parcialmente absorvidos pelo mercado, Appolinário citou outros pontos negativos:

“O fato é que shopping virou um lugar de lazer. Tem lá restaurantes, teatros, eventos. As pessoas entram nos shoppings olhando para o celular, mesmo que você faça uma vitrine linda, não olham” – Alegou ele

 

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Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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