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Cariocas desesperados e Castro ciente no RJ: Rival n°1 da Pernambucanas fecha 24 lojas no Rio de Janeiro

28/03/2025 às 12h23

Por: Larissa Caixeta
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Rival n°1 da Pernambucanas fecha 24 lojas no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/ Internet)

Marca rival da Pernambucanas fecha 24 lojas no Rio de Janeiro, durante o Governo de Castro e deixa cariocas desesperados com fechamento em massa

O mercado varejista tem passado por grandes transformações nos últimos anos. Com a ascensão das compras online e mudanças nos hábitos de consumo, muitas lojas enfrentam desafios significativos.

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A concorrência acirrada entre as lojas de departamentos levou algumas marcas a consolidarem suas posições no mercado, enquanto outras sucumbiram às dificuldades financeiras.

No Rio de Janeiro, por exemplo, um nome emblemático do setor foi severamente afetado: a Leader, grande rival da Pernambucanas, que encerrou 24 de suas lojas na capital fluminense.

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A Leader, fundada em solo fluminense, viveu um 2024 desastroso. De um total de cerca de 30 lojas no Rio de Janeiro, a rede varejista agora mantém apenas seis unidades em funcionamento.

Conforme apurado pelo TV FOCO, o fechamento não poupou nem mesmo a primeira loja da marca, em Miracema, que resistiu por 71 anos antes de encerrar as atividades.

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De acordo com o portal ‘Diário do Rio’, essa onda de fechamentos marca o fim de uma era para a varejista, que já teve forte presença no setor de moda e utilidades domésticas.

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As lojas Leader atravessa uma crise financeira terrível (Foto Reprodução/Internet)

Crise financeira e dívidas bilionárias

A trajetória da Leader rumo ao colapso começou há alguns anos. Em 2016, o banco BTG Pactual, que controlava a rede, se desvinculou do negócio, deixando a empresa em dificuldades.

De acordo com as informações divulgadas pela fonte, o agravamento da crise financeira levou a Leader a solicitar falência, com um passivo estimado em R$ 1 bilhão.

Parte dessa dívida envolveu uma disputa com a família Furlan, antiga proprietária da rede Seller, adquirida pela Leader em 2013. O não pagamento de R$ 9 milhões foi o estopim para o pedido de falência.

Diante da crise, a varejista optou por um plano de recuperação judicial em 2020. A Procuradoria Geral do Estado (PGE-RJ) negociou em 2022 um acordo para que a Leader amortizasse sua dívida ativa de R$ 810 milhões em 180 meses.

No entanto, o impacto das dívidas e a perda de clientes foram fatais para a marca.

As lojas que resistem

Atualmente, apenas seis lojas da Leader continuam funcionando na capital carioca. Elas estão localizadas no Norte Shopping, Shopping Via Brasil, Taquara, Bonsucesso, São Cristóvão e no Centro.

Por outro lado, diversas unidades em shoppings populares, como Nova América, ParkShopping, BarraShopping, Shopping Tijuca e Carioca Shopping, encerraram suas atividades.

Também fecharam as portas lojas de rua icônicas em bairros como Copacabana, Botafogo, Madureira e Lapa. Os últimos fechamentos incluem a unidade da Rua Conde de Bonfim, na Tijuca, e a loja do Shopping Metropolitano Barra.

Os imóveis deixados pela Leader enfrentam dificuldades para serem ocupados novamente, aumentando o número de espaços comerciais vazios na cidade.

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Leader é uma das principais lojas de roupas do Brasil (Reprodução: Internet)

Um ícone em declínio

No Centro do Rio, em 2025, a Leader ainda mantém uma de suas maiores unidades, localizada em um imóvel de quase 5.000m² na Rua Uruguaiana, esquina com a Rua do Ouvidor.

O prédio, que já foi ocupado pelo tradicional magazine Sloper, continua operando, mas a situação financeira da loja não é animadora.

Há relatos de que a Leader acumula mais de um ano de aluguel atrasado e não está conseguindo arcar sequer com os custos do condomínio.

Enquanto os clientes se despedem das lojas fechadas, ex-funcionários recorrem às redes sociais para relatar atrasos salariais e a falta de assistência no desligamento.

O impacto das denúncias foi tão intenso que a Leader optou por restringir os comentários em suas publicações para conter as críticas públicas.

O passado glorioso e a incerteza do futuro

A Leader não é apenas uma rede de lojas. Ela marcou época no varejo nacional. Entre 2011 e 2019, foi patrocinadora oficial do Rock in Rio, lançando coleções exclusivas para o evento.

Seu icônico jingle de Natal, “Já é Natal na Leader”, também se tornou uma tradição entre os cariocas, mas não é exibido na televisão desde 2021. Esses marcos demonstram como a marca já teve forte apelo emocional com o público.

A crise da Leader não se restringe à capital fluminense. Municípios da Região Metropolitana, como Nova Iguaçu, Nilópolis, São Gonçalo, Niterói, Maricá e Petrópolis, também viram suas lojas fecharem as portas.

O futuro da rede segue incerto, enquanto os concorrentes continuam expandindo e fortalecendo sua presença no setor, como a Pernambucanas, por exemplo.

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As Lojas Leader chegaram a patrocinar o Rock In Rio (Foto: Divulgação)

Enquanto o governo de Cláudio Castro assiste a essas mudanças no mercado varejista, os consumidores cariocas lamentam o desaparecimento de uma das redes mais tradicionais do Rio.

A Leader, que já foi referência em moda acessível, hoje luta para sobreviver em um cenário cada vez mais desafiador.

Considerações finais

  • A recuperação judicial da Leader no Rio de Janeiro reflete os desafios do varejo tradicional diante das mudanças no consumo e da crise financeira.
  • O fechamento de 24 lojas na cidade mostra a fragilidade da marca, que já foi um ícone local.
  • Além da dificuldade financeira, a Leader perdeu clientes e enfrentou problemas com ex-funcionários e credores.
  • O futuro da empresa é incerto, enquanto concorrentes seguem crescendo.
  • A história da Leader, que marcou gerações, agora é um exemplo de como o mercado exige inovação para sobreviver.

Qual a maior varejista do Brasil?

O Ranking 300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro, desenvolvido pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) em parceria com a Cielo, trouxe uma lista com as 10 gigantes do setor:

  • 1) Carrefour: faturamento de 115,4 bilhões de reais
  • 2) Assaí: faturamento de 72,8 bilhões de reais
  • 3) Magazine Luiza: faturamento de 45,6 bilhões de reais
  • 4) Grupo Casas Bahia: faturamento de 36,9 bilhões de reais
  • 5) Raia Drogasil: faturamento de 36,3 bilhões de reais
  • 6) Grupo Boticário: faturamento de 30,8 bilhões de reais
  • 7) Grupo Mateus: faturamento de 25,3 bilhões de reais
  • 8) GPA Alimentar: faturamento de 20,6 bilhões de reais
  • 9) Natura&CO: faturamento de 18,7 bilhões de reais
  • 10) Americanas: faturamento de 17,4 bilhões de reais

Por fim, veja: R$400M: Carrefour encerra 8 unidades e vende a supermercado rival que assume tudo em Curitiba

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Prazer, eu sou a Larissa Caixeta e se tem uma coisa que eu amo é escrever sobre os bastidores da TV, e tudo o que acontece pelo mundo. Integro a equipe do TV Foco desde 2023 e falo sobre os mais diversos assuntos por aqui, como famosos, carros, futebol, entre outras curiosidades. Estou sempre antenada aos os últimos acontecimentos e atuo com muito entusiasmo no meu trabalho.

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