O jornalista Roberto Cabrini revelou em entrevista ao Pingue-Pongue com Bonfá, do jornalista Marcelo Bonfá, que rendeu a maior audiência da história do Jornal Nacional na Globo. Segundo ele, foi com uma entrevista do braço direito de Fernando Collor de Mello, ex-presidente do Brasil, no dia 21 de outubro de 1993.
Segundo ele, a exclusiva rendeu nada menos que 80 pontos de média, recorde histórico, e explica: “Eu estava há meses investigando, tinha conseguido um endereço que supostamente seria do Paulo César Farias. Aí, me avisaram que eu teria que viajar para o Japão. Resolvi dar um xeque-mate nessa investigação”.
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“Eu liguei para o telefone da Sanal e falei: ‘Eu quero falar com ele. Eu já tenho uma matéria pronta com ele. O Paulo César Farias está filmado. Mas eu acho que ele merece o direito de dar o seu lado da história’. Eu não tinha absolutamente nada, não tinha nem a certeza de que quem morava naquele endereço era o Paulo César Farias. Era uma suspeita”, explica.
“Mas, quando eu dei o endereço, eles emudeceram e a entrevista aconteceu em dois dias. [Foi] a maior audiência da história do Jornal Nacional, deu 80 pontos no Ibope, nunca o JN tinha dado tamanha audiência assim”, revelou. Confira o vídeo a seguir:
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AMEAÇA DE MORTE
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Roberto Cabrini sempre fez frente as reportagens investigativas em programas jornalísticos na televisão e foi em uma das reportagens que ele acabou sendo ameaçado de morte por grandes facções. Em entrevista para o programa TV Fama, Roberto contou:
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”Quando você faz matéria investigativa, e eu sempre tenho por base que denunciados não mandam flores, denunciados ameaçam, denunciado pressionam e pressionam não só você, mas também a sua família. Então, não é fácil e muitas vezes você tem medo. Meu medo é controlado e não perco o equilíbrio”, disse.
Roberto também falou sobre term ganho mais um Troféu Imprensa, premiação exibida pelo SBT: ”É o sexto, bem bacana né? O Silvio estava super bem humorado, fazia tempo que eu não via ele tão bem humorado e ele é um sucesso de qualquer forma, né?”, elogiou.