Roberto Carlos levou a pior em guerra com Tiririca nos tribunais, após repudiar paródia de música em campanha eleitoral
Roberto Carlos teve um parecer pouco favorável na ação que moveu contra Tiririca, que fez uma paródia da música “O Portão” para estrelar sua campanha eleitoral. O artista não gostou nada de ver a versão de comédia que o político usou para se eleger, entrou na Justiça pedindo uma indenização e ainda a avaliou como “degradante”.
De acordo com a coluna de Fábia Oliveira, do portal Em Off, o humorista foi até a tribunal no dia 7 de novembro para contestar a Petição Inicial. O Supremo Tribunal da Justiça (STJ) avaliou que não é crime parodiar uma música e usá-la em campanha eleitoral. A propaganda seria idêntica à de 2014 e só fez uso da música para reforçar a mudança de seu número nas urnas.
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PEDIDO DE INDENIZAÇÃO
Roberto Carlos alegou que a paródia feriu sua honra e sua imagem, e pediu uma multa de R$ 50 mil. Mesmo com o parecer do STJ, o cantor entrou com ação indenizatória, mas ainda assim o juiz alegou que em nenhum momento subentendeu-se que o Rei votaria em Tiririca nas eleições.
O ex-palhaço se defendeu e disse que o cantor quem estaria tentando degradar sua imagem, tanto como humorista quanto como político. Ele também avaliou que o valor exigido como indenização era muito alto, ultrapassando outros exemplos referentes a casos parecidos.
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
A primeira derrota de Roberto Carlos aconteceu em setembro, quando o juiz responsável pelo caso negou o pedido de urgência exigido pelo artista para cuidar do caso. O magistrado avaliou que a caracterização de Tiririca e a utilização da música na paródia não ultrapassaram a liberdade de expressão.
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O artista chegou a proibir a veiculação da propaganda em vários veículos de comunicação, incluindo o Tik Tok, Twitter, Instagram e Facebook.
Tiririca como Roberto Carlos em campanha eleitoral (Foto: Reprodução)
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