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Paulo Sérgio Valle revelou detalhes do TOC de Roberto Carlos
Roberto Carlos é o maior nome da música brasileira, sendo inclusive conhecido como Rei, mas ele é cheio de manias e não faz questão nenhuma de esconder que sofre de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), principalmente quando o assunto é limpeza. Entretanto, o compositor Paulo Sérgio Valle, amigo pessoal do cantor, que já trabalhou com ele por anos, escancarou outro lado de sua doença.
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Roberto Carlos foi quem revelou sua mania por limpeza, que desenvolveu durante a pandemia de Covid-19, justamente para cuidar de sua saúde e não contrair a doença. Mas o TOC do cantor vai muito além, envolvendo até sua carreira.
De acordo com o revelado por Paulo Sérgio Valle, o Rei só lia composições que foram escritas em azul. “Às vezes as composições eram manuscritas e não podia ser com letra de tinta marrom, tinha de ser azul. Também não podia ser de tinta preta. Tinha que ser azul, se não ele nem leria”, recordou o compositor em participação no podcast Fala Clê.
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Vocabulário restrito
Mas não para por aí. Roberto Carlos tem palavras que são proibidas em seu vocabulário: “Outra coisa, ele não dizia algumas palavras. A música dele, ‘Quero Que Vá Tudo Pro Inferno’ ele não dizia. Quando chegava na palavra ‘inferno’ ele parava. O meu parceiro era o Eduardo Lage e ele já sabia e ia me orientando: ‘olha, essa palavra aqui ele não vai dizer não, muda, pois, isso ele não fala’”, detalhou o músico.
Pelo que o público conhece de Roberto Carlos, é fácil prever que ter uma música cantada pelo Rei não era tarefa fácil, já que ele sempre foi muito exigente e procurou entregar o melhor para seus fãs.
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“Teve uma vez que nós chegamos a gravar 20 músicas para o Roberto e você sabe que é difícil entrar no disco dele. Das 12 faixas, seis eram dele e do Erasmo Carlos. Além do mais, todo mundo mandava música e era uma luta para entrar. Você tinha que acertar o que ele queria de música e letra”, concluiu o amigo de Roberto Carlos.