Rodrigo Pagliani, da RecordTV, aposta em jornalismo ao vivo na web
18/05/2017 às 17h55
Nos últimos anos, o telespectador ganhou novas opções de acesso a informação, muito além dos programas da TV aberta. Com isso, a interatividade tornou-se mais ágil e acessível: basta utilizar um smartphone com sinal de internet para ficar por dentro do que acontece no mundo. E de olho nessa nova realidade, o apresentador Rodrigo Pagliani, sucesso de audiência no Balanço Geral de Ribeirão Preto (SP), apresenta diariamente um informativo em tempo real, através da sua página do Facebook.
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No programa, há discussão de assuntos previamente combinados e também factuais, apostando no jornalismo opinativo. “A ideia surgiu de aproximar o telespectador do Balanço Geral e da RecordTV. Senti a necessidade de uma relação mais próxima. Conversei com o jornalista Godi Júnior e Milton Martins, que tem um estúdio, e decidimos fazer”, conta Pagliani.
“Está sendo uma grande experiência. Percebemos que nosso alcance vai muito além da área de cobertura da RecordTV de Ribeirão Preto (SP). Temos telespectadores de vários estados do país, incluindo as regiões Sudeste, Sul, Nordeste e até lugares do exterior. Nos últimos programas começaram a participar brasileiros que moram em Portugal… Foi uma grande surpresa”, comemora.
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Polêmica
Sobre a guerra entre as emissoras e operadoras de TV fechada, o apresentador afirma que é necessário um acordo financeiro. “Se as emissoras são geradoras de conteúdo, elas devem ser remuneradas, sim, não há dúvida. Qual é a diferença da emissora A ou B, sendo que ambas produzem conteúdo? Existem muitos profissionais na TV e ninguém trabalha de graça”, argumenta.
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Rodrigo Pagliani ainda opina sobre a medida que os telespectadores podem tomar, caso não estejam satisfeitos. “No Brasil, infelizmente, a cultura do consumidor sempre é ‘pagar’ o preço. Neste caso deve-se sim entrar em contato com a operadora e rever o pacote de canais. Caso não esteja o que ele comprou, o mínimo que a operadora deve fazer é descontar o valor da mensalidade. E claro, o assinante deve buscar em outra central de canais aquela que tenha o serviço mais completo”, finaliza.
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Autor(a):
Marcos Martins
Jornalista apaixonado pelos meios de comunicação, em especial a TV. (TWITTER e INSTAGRAM: @marcosmartinstv)