Em entrevista com Angélica, Rodrigo Sant’anna abre o coração sobre homossexualidade no ‘Simples Assim’; Veja detalhes
Em entrevista para o ‘Simples Assim’, comandado pela apresentadora brasileira Angélica, o ator e humorista Rodrigo Sant’anna abriu o coração sobre sua homossexualidade. O artista contou sobre os impactos que sua vida sofreu ao assumir sua sexualidade, e afirmou: “não quero levantar bandeira”.
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Durante o bate papo com a apresentadora Rodrigo contou como foi o primeiro momento após assumir publicamente a homossexualidade. “A partir do momento em que eu me assumi publicamente, muitos programas me chamaram pra falar dessa temática. Eu não quero levantar bandeira não por vergonha de ter essa orientação sexual, mas, simplesmente, porque acho que as pessoas têm que viver. Vamos deixar todo mundo ser feliz, sem imposições, nem com questão religiosa, nem com o humor que eu faço, nem com a minha sexualidade, eu quero que as pessoas sejam livres”, explicou o humorista que é casado com o roteirista Junior Figueiredo.
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Além disso, Sant’anna contou da dificuldade ao assumir a sexualidade. “Eu já me senti diferente muitas vezes, então, tocar nesse lugar é sempre muito delicado e sutil. Na adolescência, comecei a sacar que eu era gay e que isso era uma coisa que eu não sabia bem como administrar, principalmente dentro de uma comunidade, que infelizmente ainda é um lugar onde as pessoas se mantêm dentro de um padrão. Dentro da comunidade eu era diferente de todos, e da comunidade para o mundo externo eu continuava sendo diferente. Somos indivíduos únicos, e isso é que é bacana”, contou.
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Cuidado ao revelar sexualidade?
Para finalizar o assunto, Rodrigo Sant’anna revelou que até hoje é cauteloso quando o assunto é falar da orientação sexual. “Sempre é complexo esse primeiro momento em que você fala sobre orientação sexual. Nem sempre é fácil exteriorizar isso para uma galera, composta em sua maioria por héteros. Você tenta prever o que está passando na cabeça do outro porque você passa a se enxergar sempre a partir do preconceito do outro. A primeira referência dessa situação é a sua família. Não quero que ninguém se torne gay porque eu sou gay, quero que as pessoas tenham liberdade de ser o que elas quiserem.”, finalizou.