Falecida em setembro de 2017, a cantora Rogéria foi completamente esquecida pela prefeitura da cidade onde nasceu e o irmão se revoltou
Em setembro de 2017, morreu uma das artistas mais famosas do Brasil, Rogéria. Atriz e cantora, ela foi pioneira por ser uma das primeiras transsexuais que ganharam espaço na mídia, já que nasceu como Astolfo Pinto e logo se tornou uma militante contra a homofobia e importante nome gay do Brasil.
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Acontece que, dois anos após essa morte que deixou os fãs de Rogéria de luto, ela foi quase totalmente esquecida pela prefeitura da cidade de Cantagalo, onde nasceu e ganhou diversas homenagens. Isso porque um vídeo divulgado no Dia dos Finados mostrou as condições precárias do túmulo de Rogéria, que não tem lápide e nem mesmo identificação.
Um dos irmãos de Rogéria, em contato com o site G1, da Globo, denunciou que a prefeitura havia feito uma promessa à família. “Eles [Prefeitura] ficaram de fazer a lápide dela no cemitério, não fizeram. E eu não pude tomar providências quanto a isso, porque foi uma promessa do prefeito”, disparou ele.
Ele revelou estar muito triste ao ver o estado em que se encontra o túmulo da irmã. “Sinto uma dor profunda no coração por uma coisa que não foi cumprida”, disse ele. O mesmo acontece com uma famosa moradora de Cantagalo, que não quis se identificar, mas deixou clara sua indignação com essa situação.
“Sou munícipe e me envergonho com tanto descaso com alguém de relevância no cenário artístico nacional, que falou sempre com muito orgulho de nossa cidade. É assim que retribuiremos? Sem memória? Sem respeito?”, se revoltou ela, que é uma das conterrâneas de Rogéria na pequena cidade que ficou famosa por causa da atriz.
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A prefeitura revelou ao portal que quando Rogéria morreu foram prestadas várias homenagens e que um Centro Cultural em homenagem a Rogéria está em final de construção. “Não é somente uma justa homenagem da terra natal à sua excepcional atriz, mas também uma importante iniciativa para fomentar o turismo no município”, disse um vereador da cidade.
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