O técnico do Bahia não hesitou em se expressar e deixou claro seu adeus ao Esquadrão de Aço após onze meses no comando do time.
Após onze meses à frente do Bahia, Rogério Ceni anunciou uma triste saída, marcando o fim de uma linda passagem pelo clube.
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O treinador que assumiu o cargo com grandes expectativas, confirmou que a decisão foi tomada, pegando todos de surpresa.
Para quem não lembra, Rogério Ceni foi contratado pelo Bahia como novo treinador no dia 8 de setembro de 2023. Ele assinou um contrato que vai até dezembro de 2025. Contudo, a saída anunciada pelo treinador não foi a sua.
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Em uma coletiva de imprensa realizada em 17 de abril de 2024, após a vitória do Bahia sobre o Fluminense, Rogério Ceni confirmou e explicou as saídas dos laterais Matheus Bahia e Camilo Cándido.
Motivos
Segundo o treinador, a decisão de liberar os jogadores foi sua, baseada em critérios técnicos e físicos.
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De acordo com o GE, Ceni destacou que Matheus Bahia, apesar de ser tecnicamente bom, estava abaixo do esperado fisicamente. Já Camilo Cándido, que recebeu uma proposta de outro clube, foi liberado após consulta com o treinador.
Além de Matheus Bahia e Camilo Cándido, o Bahia também perdeu Jhoanner Chávez, que foi emprestado ao Lens, da França. Chávez não chegou a trabalhar com Ceni em 2023, pois estava cedido ao Independiente del Valle.
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“Então, assim, foi minha opção liberá-los. A última palavra foi minha. Eles me perguntaram.” Afirmou Rogério Ceni.
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Essas saídas deixaram o Bahia com poucas opções na lateral esquerda, forçando o treinador a improvisar jogadores em posições não habituais.
Ceni lamentou a falta de reposições imediatas para o setor. O Bahia contratou Iago Borduchi.
O treinador revelou que o clube tentou antecipar a chegada de Iago e também buscou a contratação de Paulinho, que atua no Midtjylland, da Dinamarca. No entanto, ambas as tentativas foram frustradas, deixando o time sem reforços imediatos para a lateral esquerda.
Substitutos
Sem as reposições desejadas, o Bahia teve que utilizar cinco jogadores diferentes na lateral esquerda ao longo da temporada. Luciano Juba, que originalmente não é lateral, assumiu a titularidade.
Outros jogadores como o volante Rezende e o lateral-direito Cicinho também foram improvisados na posição. Ryan, que se recupera de lesão, e Caio Roque, que vem de um longo período de inatividade, foram opções menos utilizadas.
Ceni destacou a importância de adaptar o elenco às circunstâncias, mas reconheceu as dificuldades enfrentadas. Ele mencionou que a falta de jogadores especializados na posição afetou o desempenho do time em alguns jogos.
Apesar disso, o treinador expressou confiança de que as futuras contratações, como a de Iago Borduchi, trarão benefícios a longo prazo para o Bahia.
A situação dos laterais do Bahia em 2024 exemplifica os desafios enfrentados por clubes de futebol na gestão de elenco e na busca por reforços.
A capacidade de adaptação e a visão estratégica de Rogério Ceni serão cruciais para superar essas dificuldades e alcançar os objetivos da temporada.
A torcida espera que, com a chegada dos novos jogadores, o time possa melhorar seu desempenho e competir em alto nível.
Quando é o próximo jogo do Bahia?
O próximo jogo do Bahia será contra o Bragantino no dia 1º de setembro de 2024, às 18:30, no estádio Nabi Abi Chedid.