Rogério Ceni faz confirmação crucial no Bahia ainda em 2024
O Bahia perdeu o título do Campeonato Baiano para o seu maior rival, Vitória, em plena Arena Fonte Nova lotada de torcedores do Tricolor Baiano. Após a partida, o treinador Rogério Ceni fez confirmações sobre o jogo que fez o Bahia.
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O jogo acabou empatado em 1 a 1, como o Vitória tinha vencido o jogo de ida, acabou sendo campeão do Campeonato Baiano de 2024. O Bahia jogou quase 90 minutos com um a menos, após o Resende ser expulso ainda no primeiro tempo.
Para Rogério Ceni, o Bahia perdeu o campeonato estadual nos detalhes, diante de um adversário competitivo e com uma marcação muito bem encaixada.
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“Eu acho que hoje, com a expulsão, sofremos mais do que o normal, mesmo com muitas oportunidades de gol. Foi até um lance interpretativo, o árbitro deu sequência. E ficar com um a menos durante 70 minutos pesa um pouco em um dia como hoje. O Vitória é uma equipe muito competitiva, tem força de marcação no meio-campo. Nós tivemos boas oportunidades na soma das duas partidas, eles também. Mesmo com um homem a mais eles se postaram defensivamente e apostaram nos contra-ataques e transições para criar”, iniciou Ceni.
“Foram dois jogos bem equilibrados. É uma pena, sei que os torcedores estão tristes, também estamos. Queríamos conquistar esse primeiro título com o Bahia. Vamos bastante chateados para casa. A torcida lotou o estádio e foi nosso combustível. Mas repito, foram dois jogos muito parelhos, e perdemos por detalhes. Tomamos gols no final do outro jogo, nesse tomamos logo no início. Corremos atrás o jogo inteiro, mas eles foram mais felizes nas conclusões a gol somando as duas partidas”, complementou.
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Rogério ainda negou que tenha mudado de ideia em algumas substituições por conta de vaias da torcida nas arquibancadas.
O que disse Rogério Ceni?
“Na verdade iriam entrar os dois, tanto Yago quanto Ademir. Mas para arriscar um pouco mais ofensivamente, ia entrar o Yago e sair Thaciano, e o Caio [Alexandre] fez sinal de que já estava esgotado. Então eu ia botar os dois lado a lado e iria posicionar o Ademir do outro lado [esquerdo] para ter velocidade e manter o Everton ainda em campo. Como eu achei que o Thaciano aguentaria mais um pouco, eu voltei com o Thaciano para tentar manter o time um pouco mais ofensivo, botando o Ademir, mantendo o Everton Ribeiro e colocando o Thaciano como segundo volante naquele momento. E como o Thaciano suportou até o final do jogo junto com o Jean [Lucas] não houve a necessidade de colocar mais um homem de recomposição”, disse.
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O comandante ainda citou o Flamengo, clube onde trabalhou em 2019.
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“Por característica sou um treinador muito ofensivo. Jogava no Flamengo com quatro “camisas 10” no meio-campo. O Diego era o primeiro volante, aqui o Caio Alexandre é o nosso primeiro volante. Agora, você não é defensivo no jogo porque durante 15 minutos você tenta fazer uma linha de cinco defensiva. Não conseguimos executar bem o que nós propusemos a fazer no primeiro jogo, não conseguimos fazer com que desse certo a proposta de jogo para manter o resultado que nos era favorável. A responsabilidade sempre vai recair sobre mim, o que acho completamente justo. Mas nós jogamos um futebol muito ofensivo, tentando propor o jogo. Eu sei que o mais importante não é a forma que você joga, mas os resultados que você tem. O título se sobrepõe a qualquer sistema de jogo. Se a gente tivesse executado de maneira correta o que escolhemos no último jogo, a gente poderia ter saído com um resultado melhor no Barradão. As circunstâncias do jogo nos deixaram em uma situação mais delicada, mas até o último lance tivemos a oportunidade de levar para os pênaltis”, completou.