A vida do telespectador aos “weekends” não é das mais agradáveis na televisão aberta. Programas de suposto apelo popular, sensacionalismo exacerbado, dramas de vida explorados até a última gota… No entanto, há sempre exceção para tudo. Nesse caso, trata-se do Rola ou Enrola?, quadro do programa Eliana. A versão brasileira de Conveyor Belt of Love, formato distribuído pela produtora holandesa Endemol, consiste basicamente na escolha de pretendentes por cinco mulheres, que cedem espaço para novas meninas à medida que encontram suas caras-metades e podem trocá-los quantas vezes der na telha, até o final da edição.
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Os participantes têm um minuto, cronometrado, para chamar a atenção das garotas – e esse costuma ser o clímax da atração. Românticos, bizarros, homens sem um pingo de bom senso e até os que possuem “trejeitos de se desconfiar” dão as caras pela esteira. Hoje o quadro conta com as belas Kelly, Carolina, Camilla, Deisy e Marcelle no elenco fixo, cada uma com seu perfil específico e, ambas, “encalhadas” (não está fácil para ninguém, não é mesmo?). A mais contraída pela religião evangélica, a mais patricinha, a mais atrevida, a mais inteligente, a mais desinibida… Dentro dessa série de “mais”, o programa recebe o tom divertido através de Eliana, solta ao nível “hard”, diga-se de passagem.
No último domingo (29), o Rola ou Enrola? começou a ser exibido ao vivo e com novidades. Agora, o quadro conta com participações da personagem Narcisa, incorporada pelo humorista Tiago Barnabé, direto do Shopping Aricanduva, em São Paulo. Ao lado da “figura”, os participantes recebem os mesmos sessenta segundos para conquistar as meninas. O blogueiro Rodrigo Fernandes, do Jacaré Banguela, também comentou no palco a repercussão do quadro nas redes sociais e leu os comentários dos telespectadores.
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https://www.youtube.com/watch?v=L0tBboMNXg4
É bem evidente que o quadro é daqueles que, quanto mais tempo fica no ar, mais cresce em termos técnicos e estruturais. Se for comparado hoje às primeiras edições, a situação mudou da água para o vinho. De quadro monótono, o Rola ou Enrola? trouxe agora um lado mais divertido ao programa. Há quem critique “as meninas que vão arrumar namorado na televisão”, sempre donos da moral, como sempre, ou os papelões que alguns rapazes passam, às vezes influenciados pela produção (sempre pertinente), mas quem para conferir não se decepciona.
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Afinal, quem trabalhou ou estudou a semana inteira quer assistir algo que o faça sorrir e, de certa forma, desligar-se um pouco dos problemas externos. Para quem não sabe, isso é entretenimento. Não há nenhuma pretensão maior a não ser essa. Em balanço, o telespectador se diverte e as meninas, protagonistas, podem receber benefício maior, não é?!
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Por Marcos Martins (siga: @MarcosMartinsTV)