Romário quebra-pau com a Band, recebe pior sentença e tem contas esvaziadas pela emissora: “Extrapolou”

Ex-jogador processou emissora por causa de uma reportagem

A Band conseguiu o bloqueio das contas do ex-jogador Romário, após uma vitória na Justiça contra uma ação que o atual senador moveu contra a emissora em 2018. Na época, a Band fez uma reportagem na qual o ex-jogador da Seleção Brasileira era acusado de lavagem de dinheiro, de acordo com relatórios do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). O atleta, então, processou a emissora alegando que a Band “extrapolou o livre exercício do direito à manifestação e informação” e ofendeu sua honra.

A emissora recorreu e se defendeu dizendo que apenas cumpriu o direito de liberdade de expressão e imprensa, garantidos constitucionalmente. Agora, a emissora conseguiu a vitória do processo na Justiça, e o ex-jogador teve cerca de R$ 2,1 mil bloqueados no mês passado, após a Justiça reduzir quanto Romário teria de pagar, que inicialmente seria cerca de R$ 14,4 mil.

O caso foi julgado pelo 12ª Vara Cível de Brasília e apreciado pelo juiz Jeronimo Grigoletto Goellner, que deu ganho de causa da Band. O juiz entendeu que a emissora apenas informou o que repercutia o jornal “O Globo”, que noticiou a informação primeiro. Além disso, depois de um tempo, o próprio Coaf confirmou as investigações.

O juiz determinou que o ex-jogador pagasse os honorários dos advogados da Band, uma das exigências da emissora, fixados em 10% no valor pedido de indenização, que era de R$ 80 mil. As informações são do site “Notícias da TV”.

Até o momento, o senador não comentou sobre o assunto.

DÍVIDA DE MILHÕES

Em 2020, Romário foi acusado de dever  R$ 15 milhões após ser processado por uma empresária que alugou um espaço em 2004 para a de uma boate, no Rio de Janeiro. Segundo Alessandro Lo-Bianco, do programa “A Tarde é Sua”, da RedeTV!, o político foi processado pela empresária Candida Virgínia, que acusa o famoso de dever R$ 15 milhões e de fraude à execução de pagamento de uma ação judicial feita em 2004, quando o ex-jogador era sócio da boate Café Gol.