Rombo de 100 milhões e falência decretada: O fim de gigante dos móveis e eletrodomésticos após anos no Brasil

Tudo sobre a gigante dos móveis e eletrodomésticos que acabou indo à falência

Os últimos anos tem sido muito difíceis para as empresas, sejam elas de grande ou pequeno porte. O fato é que, algumas dessas companhias, até gigantes varejistas, acabaram se afundando em dívidas e declarando falência.

A Manlec, por exemplo, foi uma rede de lojas gigante fundada em 1953 por Atílio Manzoli e Felipe Lechtman, com sua primeira loja localizada no bairro Bom Fim, em Porto Alegre. Na época, a companhia se tornou a principal fábrica de móveis.

Mas, com o passar dos anos a empresa acabou se afundando em dívidas e colecionando débitos trabalhistas, chegando a dever R$ 12 milhões para os mais de 800 credores, de acordo com informações do portal ‘Correio do Povo’.

Em meio a toda essa situação crítica, a Manlec entrou com um pedido de recuperação judicial no ano de 2014, buscando diversas maneiras para quitar suas dívidas, inclusive fazendo o leilão de alguns imóveis. Mas, isso não foi o suficiente para sanar as contas que chegaram a R$ 100 milhões.

Dessa forma, as informações dão conta de que a empresa que contava com 46 estabelecimentos, viu apenas 1 de suas lojas estar com as portas abertas em 2017. Assim, não houve outro jeito a não ser ter sua falência decretada pela justiça em julho daquele ano, segundo a mesma fonte.

Na época do desfecho da rede de lojas que liderou, 30 funcionários ainda eram contratados da mesma, e muitos deles choraram com o fim, já estavam perdendo seus empregos de forma definitiva, em um momento difícil que o país passava. A Manlec até tentou recorrer o martelo batido, porém, não obteve sucesso algum.

O que acontece depois que uma empresa declara falência?

Para quem não sabe, após decretar a falência, os bens da empresa, assim como do empresário, podem ser reunidos e liquidados.

Ou seja, serão usados para pagar tudo que deve. Além disso, os proprietários e sócios da empresa não podem exercer qualquer atividade empresarial até o fim do processo judicial de falência.