A emissora carioca viu diretores, atores e até autores deixando o canal e o cenário não parece promissor
Há 70 anos como uma das pioneiras da dramaturgia no Brasil, a Globo vive um dos momentos mais conturbados com um dos seus principais segmentos. Entre demissões de diretores, autores e até estrelas pedindo pra sair, a emissora enfrenta uma completa reformulação no mercado.
A Revista Veja anunciou recentemente o pedido de demissão de dois diretores da dramaturgia da Globo: Carlos Manga e André Felipe Binder. Tempos depois foi a vez de Maria de Médicis se despedir da empresa por meio de uma rede social. Os três engrossam uma lista que já tem Joana Jabace, Flávia Lacerda, Pedro Vasconcelos e Rogério Gomes. Todos eram veteranos da emissora e deixaram o canal em um ano.
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Além da debandada de profissionais por trás da câmeras, a empresa da família marinho tem se desfeito dos contratos fixos com atores e atrizes o que permitiu que Ingrid Guimarães, Lázaro Ramos, Camila Pitanga e Antônio Fagundes migrassem rapidamente para os mais variados serviços de streaming, que se tornaram os principais rivais da Globo nos últimos anos.
Segundo João Gabriel Batista, colunista do site TV Pop, as diversas saídas fazem parte de um processo da descentralização da produção nacional, principalmente de séries e novelas, que há 20 anos são um dos carros-chefes da Globo.
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Atualmente, com novas plataformas e principalmente o streaming se reforçando cada vez mais, os profissionais que atuam por trás das câmeras e até as estrelas enxergam oportunidades de ganharem mais, ao mesmo tempo que trabalham menos.
GLOBO FECHOU 2021 COM PREJUÍZO DE 170 MILHÕES
O cenário fica ainda menos empolgante já que mesmo com tantas baixas, a emissora carioca ainda fechou 2021 com um rombo de 173 milhões, de acordo com um balanço obtido pelo Notícias da TV.
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Devido a alta demanda com eventos esportivos e a retomada de novelas inéditas no meio da pandemia a emissora gastou mais do que arrecadou, o que acendeu um sinal de alerta para os executivos da rede, sendo assim, uma nova onda demissões e cortes são esperadas ao longo de 2022.
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