Instituição financeira já esteve entre as principais do país, mas virou alvo do Banco Central e teve seu fim decretado após longos anos no mercado econômico
No 1º semestre de 2024, segundo o próprio relatório, o Itaú teve lucro de R$ de 9,7 bilhões, assumindo o topo da lista contra os concorrentes. Hoje, o grupo tem mais de 100 milhões de clientes, sendo um dos principais em atividades.
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Além dele, o Bradesco, o Santander, o Banco do Brasil, a Caixa e o Nubank também aparecem como os maiores do país. Mas, até pouco tempo, uma outra companhia financeira tinha forte destaque entre os brasileiros, se destacando na briga.
Fundado no fim dos anos 80, o Banco Cruzeiro do Sul chegou a ser nomeado como agente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social para realizar operações de crédito de longo prazo e conceder empréstimos para grandes empresas. Na época, os investimentos foram bem altos.
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Foi uma longa história de sucesso e empreendimentos no setor bancário, fazendo com que a marca ficasse cada vez maior. Ao todo, a empresa teve 26 anos de história no Brasil, até ter sua falência decretada pela 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo.
Segundo a revista Exame, as concessões já não estavam dando certo a longo prazo. Em 2011, o Banco Cruzeiro do Sul teve sua nota de classificação de risco rebaixada pela agência de rating Moody’s, por causa das dificuldades de captação de recursos. No ano seguinte, os problemas ficaram ainda mais sérios.
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Em 2012, o Banco Central precisou intervir nas atividades da companhia. Na época, os controladores foram afastados e a gestão passou a ser do FGC. Um comunicado interno pegou o mercado de surpresando, expondo que houve um rombo de R$ 1,3 bilhão, causando um negativo de R$ 150 milhões.
De acordo com a Veja, o BC acionou a Comissão de Inquérito para investigar o Cruzeiro do Sul e todas as empresas que eram associadas. O processo correu por longos meses, mas, por causa dos problemas que já haviam se tornado irreversíveis, o grupo teve falência decretada em 2015, se despedindo dos clientes.
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O que acontece em casos de falência?
Esse processo reúne os bens da instituição e dos donos, apontando o que deve ser liquidado para pagar as dívidas em aberto. Ele pode levar longos anos na Justiça, assim como também pode ser revertido, caso o responsável consiga achar um jeito de levantar a empresa novamente.
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