A Globo já copiou nomes de programas, como o “Jornal Nacional” e até mesmo inovações tecnológicas em sua programação
A Globo é conhecida por inovar e por criar várias técnicas que prendem o público na tela. O problema é que a platinada já copiou alguns programas e tecnologias de outras emissoras e até mesmo filmes. Veja a seguir alguns desses segredos reunidos pelo canal TV Formosa.
O nome “Vale a Pena Ver de Novo” já havia sido inventado pela TV Excelsior no ano de 1963. A emissora reprisava o melhor programa que ela tinha feito naquela semana. O quadro era tão antigo que a palavra “novo” ainda tinha um acento circunflexo e passava em vários horários ao longo do dia.
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O sucesso era tão grande que o canal chegava a passar dois “Vale a Pena Ver de Novo” por dia. O problema é que a Excelsior faliu e a Globo decidiu usar o nome vários anos depois. Até hoje o quadro exibe suas principais novelas durante a tarde, antes de exibir as novelas e os telejornais do horário nobre.
NOTICIÁRIO DE MESMO NOME
A TV Rio tinha um noticiário chamado “Jornal Nacional”, que tinha esse nome pelo mesmo motivo que o telejornal da TV Globo: ele era patrocinado pelo Banco Nacional. Muitas pessoas acreditam que o programa de notícias tem esse nome por ter alcance nacional, mas nunca foi nada disso.
O telejornal concorrente da platinada era apresentado por Léo Batista e Heron Domingues. Exibido às 20h, quando pegava o horário da Globo, mas ainda assim era o mais nacional de todos, já que tinha alcance do eixo Rio-São Paulo, que sempre foi o mais importante para o mercado publicitário.
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ACUSAÇÃO DE PLÁGIO
Outra atitude que a emissora fez e que não agradou muito foi a abertura da novela “Tieta”, de 1989 e 1990. De acordo com o canal TV Formosa, a empresa entrou em contato com um polonês que havia produzido um filme com efeitos em “quatro dimensões”, e que tinha esse mesmo nome.
O profissional responsável pelo filme não levou as negociações para criar a abertura da novela para frente, mas depois descobriu que a Globo conseguiu reproduzir tal tecnologia. Ele deu entrevistas dizendo que foi vítima de plágio, mas não processou a empresa por achar que seria perda de tempo e dinheiro.
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Hans Donner disse mais tarde que a diferença da abertura da novela para o filme é que eles haviam produzido tudo em vídeo, e não em película como o polonês. Apesar da polêmica, a situação foi colocada debaixo de tapete e até hoje o assunto não é muito comentado.
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