A atriz Sabrina Sato mostrou que deu a volta por cima e calou a boca de muitos que um dia duvidaram dela. Ex-BBB, ela hoje é uma das únicas mulheres que podem contar com um programa só seu na televisão brasileira, e em uma das maiores emissoras do país. A contratada da Record, no entanto, sofreu para chegar ao auge de sua carreira. Japonesa, ela revelou em entrevista à revista Marie Claire que não se encaixava nos esteriótipos que a TV pedia no início de sua carreira.
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“Desde os 7 anos, queria trabalhar na televisão, mas pensava: ‘Quem vai ser minha mãe na novela?’. Não tinha em quem me espelhar. Era japonesa, caipira, tinha sotaque, nada que ‘combinasse’ com a TV da época. Tinha tudo para não dar certo. Minha mãe não me estimulava a ir aos testes porque tinha medo que eu me machucasse, ela sempre teve o pé no chão. Tanto que exigiu que fizesse faculdade, e fui estudar dança e jornalismo. Nunca passei em testes para ser apresentadora – tentei o Zona de Impacto, da SporTV. Mas não levava para o pessoal, talvez não tivesse o perfil”, revelou.
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Ao ser questionada sobre o fetiche que existe a respeito de mulheres asiáticas, Sabrina contou que já foi alvo de piadas quando posou para a Playboy, mas que nunca se colocou como vítima, como é comum atualmente. “No Brasil, menos. No cinema, em filmes do próprio Akira Kurosawa, sempre teve a erotização da mulher. Só senti isso de verdade quando posei para a Playboy [em 2003]. Lembro de ler bobagens do tipo: “Vamos ver se essa japonesa tem o risco igual ao olho”, em uma comparação à minha vagina. Mas nunca me coloquei numa posição de vítima”, revelou.
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APRESENTADORA SOFREU COM RELACIONAMENTOS ABUSIVOS
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Sabrina Sato sempre fez questão de agradar seus ex-namorados, mas por conta disso, ela acabou sofrendo com relacionamentos abusivos. Em entrevista à revista Maria Claire, ela – que atualmente é noiva de Duda Nagle -, falou mais sobre o assunto.
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“Antes dos 30, tive vários relacionamentos abusivos, mas não percebia. Fazia de tudo para agradar o cara, e ele só me fazia achar que estava errada. A pessoa tem total controle sobre você, e você acha que isso é amor. Não é”, disse ele.
E continuou: “Relacionamento abusivo é doença. Tive um namorado que me ameaçava entrando na contramão na Avenida Paulista. E sóbrio. Dizia: ‘Vou acabar com a gente’. Não pa