A dona da Sadia e Perdigão lida com uma fase delicada há meses
Nos últimos 12 meses, as ações da BRF, empresa criada a partir da associação entre Perdigão e Sadia, vem lidando com uma situação delicadíssima. Acontece que a companhia teve uma desvalorização de quase 46%, situação essa que gerou uma séria crise.
Contudo, na última quarta-feira (31), uma virada aconteceu e voltou a fazer os olhos da dona da empresa brilharem novamente. Acontece que, depois de anunciar que pode receber um aporte de até R$ 4,5 bilhões do fundo saudita Saudi Agricultural and Livestock Investment Company (Salic) e da Marfrig, os papéis da BRF voltaram a ter alta na Bolsa de Valores.
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Apesar do Ibovespa ter recuado 0,58% na referida data, fechando em 108.335 pontos, as ações da empresa cresceram na B3, de 11,83%, com negociações de R$ 8,13. Por sua vez, as ordinárias da Marfrig, segunda maior acionista da BRF e que teve queda de 46%, dispararam para 6,24%, encerrando o pregão a R$ 6,64%.
Sadia e Perdigão vão falir?
No início de 2023, os frigoríficos passaram a lidar com uma crise. Assim, a BRF, segundo o relatório do Goldman Sachs, teve um fluxo de caixa livre negativo de R$ 1,2 bilhão entre janeiro e março.
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Diante da situação delicada, a empresa busca formas de levantar capital para melhorar o fluxo de caixa. No último mês de fevereiro, a dona da Sadia e da Perdigão comunicou a contratação do Santander para dar assessoria na divisão do negócio de alimentos para pets.
Mas, graças a fortuna recebida, todos poderão respirar mais um pouco e celebrar a reviravolta em falência da empresa que todo brasileiro ama.
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