Novela das seis da Globo, ‘Novo Mundo’ vai retratar nos próximos capítulos o marcante Dia do Fico, quando Dom Pedro (Caio Castro) declara que “se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico”.
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Na trama, o povo brasileiro está ávido por saber a decisão do príncipe Dom Pedro a respeito de sua permanência no Brasil. Após determinação das cortes portuguesas de que teria que retornar imediatamente com toda a família para Portugal, Leopoldina (Letícia Colin) justificou com a gravidez a necessidade de ficar mais tempo no Rio de Janeiro. Avilez (Paulo Rocha) e Thomas (Gabriel Braga Nunes) acreditam que é certa a decisão de Pedro e que ele não trairá as ordens vindas de seu país de origem, mas não sabem do movimento liderado por Joaquim (Chay Suede).
Diante do fato, a população se comove e assina o manifesto a favor do príncipe, e Joaquim fica responsável por fazer a notícia chegar até o Paço Real, onde Wolfgang (Jonas Bloch), Diara (Sheron Mennezes), Peter (Caco Ciocler), Libério (Felipe Silcler) e Anna (Isabelle Drummond) aguardam angustiados ao lado de Thomas (Gabriel Braga Nunes), Sebastião (Roberto Cordovani) e Avilez (Paulo Rocha), que disfarçam suas emoções. Pedro, acompanhado de Chalaça (Romulo Estrela) e de Leopoldina, cumprimenta todos a caminho do trono, e Joaquim aproveita para contar a novidade. “Conseguimos coletar oito mil assinaturas! São oito mil brasileiros, só na corte, que querem que vossa alteza permaneça entre nós”. Pedro faz um silêncio perturbador, mas, na sequência, acaba com o mistério. “Devo fazer o que é preciso, Joaquim… Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico”.
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As cenas estão previstas para irem ao ar a partir de sexta-feira, dia 12. ‘Novo Mundo’ é uma novela de Thereza Falcão e Alessandro Marson, com direção artística de Vinícius Coimbra.
A história real
O Dia do Fico aconteceu em 09 de janeiro de 1822 quando o então príncipe regente Dom Pedro de Alcântara foi contra as ordens das Cortes Portuguesas que exigiam sua volta a Lisboa, permanecendo no Brasil.
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Por volta de 1821, quando as Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa mostraram a ideia de transformar o Brasil de novo numa colônia, os liberais radicais se uniram ao Partido Brasileiro tentando manter a autoridade do Brasil. As Cortes mandaram uma nova decisão enviada para o príncipe regente Dom Pedro de Alcântara. Uma das exigências era seu retorno imediato a Portugal.
Os liberais radicais, em resposta, organizaram uma movimentação para reunir assinaturas a favor da permanência do príncipe. Assim, pressionariam Dom Pedro a ficar, juntando oito mil assinaturas. Foi então que, contrariando as ordens emanadas por Portugal para seu retorno à Europa, declarou para o público: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico”.
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A partir deste momento que entrou para a história, Dom Pedro começou a entrar em conflito direto com os interesses portugueses, para romper o vínculo que existia entre Portugal e o Brasil.
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Este episódio culminou com a declaração de independência do Brasil, que viria a ser proclamada em 07 de setembro de 1822.