Saída de Luís Ernesto Lacombe da Band e reformulação do Aqui na Band levanta teoria de “censura” aos conservadores na televisão
Ora ou hora, surgem acusações de um “desequilíbrio” na televisão a respeito de ideologias políticas. Grupos conservadores passaram a criticar diversos veículos de comunicação por darem voz apenas a profissionais que seriam identificados como “progressistas”, e programas, como o Aqui na Band, de Luís Ernesto Lacombe, seriam uma espécie de exceção.
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A atração da Band vinha chamando a atenção por promover alguns debates políticos, mas nas últimas semanas, tendeu mais para pautas conservadoras, como “quem mandou matar Jair Bolsonaro?” e até a participação do jornalista Allan dos Santos, um grande apoiador do presidente.
Nesta quinta-feira (25), no entanto, veio a notícia de que o Aqui na Band passará por uma grande reformulação, e Lacombe, que comandava o programa e expunha suas opiniões como conservador, acabou pedindo demissão após essa decisão.
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Nas redes sociais, a atração matinal já vinha sendo alvo de críticas por abordar e supostamente defender pautas conservadoras, algo que também estaria causando conflito nos bastidores da Band.
CRÍTICAS POR CANCELAMENTO
Com o anúncio dessa reformulação no Aqui na Band e a saída de Lacombe, as redes sociais foram ainda mais bombardeadas por críticas de internautas e grupos de direita, que chegaram a acusar a emissora do Morumbi de “censurar” os conservadores.
Isso promoveu um novo debate, a respeito de programas que sempre discutem “temas progressistas” de forma livre, mas sem despertar a mesma resistência interna em outras emissoras.
Enquanto alguns internautas insistiam que o Aqui na Band foi alvo de “censura”, outros defendiam que a atração realmente chegou ao fim pela ameaça de colocar em risco a credibilidade da Band com um tom político parcial e com o seu próprio fracasso de audiência.