Saideira, passe a régua por favor

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Gugu, possibilidade de retorno ao SBT

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O assunto mais comentado ontem nas redes sociais foi a saída de Gugu da Record.

Nem poderia ser diferente, afinal, uma enorme expectativa foi criada desde sua ida até a emissora da Barra Funda.

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E que expectativa era essa? Ora, com um salário de 3 milhões por mês livres de qualquer despesa, até Sílvio disse que iria.

É evidente que um patrão que contrata um funcionário a peso de ouro, espera um enorme e generoso retorno financeiro, e isso claro, nem poderia ser diferente, afinal para cobrir todas as despesas, esse funcionário necessita gerar renda.

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Televisão é puro gasto. Gasto enorme. Imagine a receita que deve ser gerada. Quando falamos em televisão, os gastos não são só com os apresentadores, equipe técnica ou com cenas externas.

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Por trás de tudo isso, existe uma “parafernalha” montada. Emissoras tem uma despesa enorme com energia elétrica (veja a imagem ao lado), água, aluguel de imóveis ou veículos terrestres e aéreos, imagine com cenários. Todo e qualquer funcionário que esteja em diligência pela emissora, está gerando gasto.

É aí que entra a receita. E a receita tem que ser generosa ao extremo. Ela deve cobrir todos os gastos imagináveis ou não. E de onde vem essa receita? A resposta já sabemos: audiência.

Ah, a audiência. O que seria de programas de grande produção e apresentadores milionários se não fossem os patrocinadores. São eles que liberam a verba toda gasta em novelas, shows, programas, futebol, cinema, teatro, enfim, em tudo o que é produzido na TV, sempre tem um patrocinador. Se não for assim, o programa acaba, tem vida curta.

Claro, o que ocorreu com Gugu e Record, é por aí. De que adianta manter uma produção cara, apresentador com salário fora do comum se a audiência não corresponde? Isso não é interessante para ambos. Quando se olha nos números de audiência em baixa, não há como manter um contrato de alto valor com o patrocinador que não vê retorno. Isso é a coisa mais natural do contrato.

Sílvio mesmo, tempos atrás, reuniu-se com os diretores do SBT e afirmou que se o programa não atingisse a meta estipulada em contrato com os patrocinadores, estes seriam compensados em outros programas para que se cumprisse a audiência contratada.

Postura correta de sua parte. Dessa forma, a receita se mantém e o patrocinador se sente valorizado dentro da emissora.

Bem, o primeiro passo a Record já deu. O mais difícil foi feito. Daqui pra frente, o jeito é reestruturar, analisar onde está o erro e corrigi-lo. Competência pra isso não duvido que a direção tenha.

Dessa vez, não houve anão que salvasse a situação.

Bola pra frente, e como diz meu amigo Cleomar, “Sem Gugu, dá, dá, Record.”

Texto: Roberto Sabbatino / @tvfococolunista

Roberto Sabbatino é cinegrafista da produtora RA Filmes estabelecida na cidade de Jaú/SP. Escreve sobre TV desde 2008. As opiniões do colunista apresentadas neste site, obrigatoriamente não expressam as do Tv Foco, sendo de inteira responsabilidade do escritor.Twitter: @tvfococolunista

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