Ana Maria Braga e Louro José no seu programa na Globo (Foto: Reprodução)
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Há 20 anos no ar somente na Globo com o Mais Você, Ana Maria Braga e Louro José tem uma relação de amizade, mas também algumas polêmicas que o TV Foco revela agora para vocês.
Ana Maria Braga e Tom Veiga, o Louro José, tem uma relação muito antiga além dos muros da Globo. A apresentadora teria sido a responsável por criar o personagem, quando ainda comandava nos anos 90 o Note e Anote na TV Record. De lá para cá, Ana Maria Braga e seu papagaio se tornaram completamente inseparáveis. Claro, que como todas as relações, eles também se envolveram em algumas polêmicas, inclusive, no ar.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Mas muita gente se pergunta sobre como são os dois no Mais Você. Em entrevista para a Folha neste último final de semana, Ana Maria Braga falou sobre isso: “A gente não tem script. O Tom [Veiga, que dubla o personagem] era o meu produtor na Record. Um monte de gente testou fazer o Louro e não dava certo. Não casava a voz e o boneco —que era um horror. Aí um dia ele fez o teste e deu um casamento. Ele incorporou o Louro. Mas ele é uma pessoa. O Louro, outra. São temperamentos diferentes. Nunca briguei com o Tom. Ele é um grande amigo meu. Eu brigo com o Louro. O Louro é muito metido”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Vale dizer que muita gente também se pergunta sobre o valor do salário do papagaio na Globo. Estima-se que Tom Veiga, que possui quase 500 mil seguidores nas redes sociais com o perfil de Louro José, leve para casa todos os meses cerca de 180 mil reais. Isso mesmo, o valor é alto, mas o papagaio tem praticamente uma função de segundo apresentador do Mais Você da Globo, não é mesmo?
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Ana Maria fala sobre aposentadoria da Globo após 25 anos e substituição no Mais Você: “Meus chefes”
● Barrada na Globo: Ana Maria anuncia saída do Mais Você e Tati Machado é vetada de comandar programa
● Ana Maria Braga se emociona em despedida da Globo e lida com saída oficial da emissora em outubro
Mas nem só de dinheiro e relações felizes, Ana Maria Braga e Tom Veiga sobrevivem, comemorando 20 anos sem interrupções no ar na Globo, os dois enfrentam uma verdadeira batalha na justiça pelos direitos do personagem. É que a apresentadora está na justiça em disputa judicial há alguns anos com um produtor de seu programa Note e Anote, que alega que foi ele quem desenvolveu o boneco bem como suas características a época. Ana Maria rebate, afirma que a ideia foi dela e agora cabe a justiça definir o que acontecerá.
Ana Maria Braga no Mais Você
(Foto: Reprodução/Globo)
MAIS DETALHES DA BRIGA NA JUSTIÇA PELO PERSONAGEM
Para quem não sabe, Ana Maria já chegou a disputar os direitos na Justiça outras vezes e a Disney chegou a acusar o Louro de plagiar o personagem Zé Carioca. Na época, Ana Maria Braga venceu o processo e pede até hoje uma indenização de R$ 650 mil por danos morais.
O Louro José foi criado ainda no Note e Anote, da Record, nos anos 90, quando o ex-marido de Ana, Carlos Madrulha, teria criado o personagem junto com ela. Os artistas Antonio Marcos Costa de Lima e Renato Aparecido Gomes tentaram registrar os direitos autorais, afirmando que criaram os primeiros croquis do Louro.
Todavia, Madrulha já havia feito o registro anteriormente e a Justiça negou o pedido da dupla. Posteriormente, Ana Maria Braga abriu uma ação em meados de 2012 para rever os direitos. Segundo eles, o Louro foi criado para atingir um público infantil e foi inspirado no papagaio que tinham em casa.
O nome foi dado em homenagem ao filho do casal, Pedro José. Eles tiveram a ideia e contrataram uma empresa terceirizada para fazer o desenho, além do manipulador do fantoche. Mas qual o problema de tudo isso? O advogado Franklin Gomes explica: “Todos que participam de algum modo da construção do personagem são coautores”.
“Além da caracterização física, ele tem personalidade e uma série de outros atributos que podem ser construídos com reuniões de esforços. É possível que o direito autoral tenha mais de um autor. O ideal é haver um contrato com reconhecimento da participação de cada um na criação como forma de evitar um possível conflito”, afirmou.
O direito autoral de Ana Maria Braga, por sua vez, não lhe dá o reconhecimento jurídico para explorar o personagem comercialmente como marca, já que isso precisa ser requerido ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), fazendo com que só ela possa usar tal marca, que no caso seria o Louro. Continue lendo aqui.
