Disparada no piso salarial confirma valor de R$ 1.711 chegando a uma lista de trabalhadores agora em 2024. Milhares de brasileiros estão sendo beneficiados com a novidade e já podem comemorar
O ano de 2024, sem sombra de dúvidas, chegou com grandes novidades e uma enxurrada de boas notícias aos brasileiros. Por falar em boas novas, dessa vez, vamos trazer uma incrível. Isso porque, um novo salário mínimo disparado, foi confirmado à lista de trabalhadores neste ano e o valor de R$ 1.711 já está em vigor a milhares que já podem comemorar.
Atualmente, o salário mínimo nacional do brasileiro é de R$ 1.412, o valor entrou em vigor no dia 1° de janeiro deste ano e nenhum trabalhador CLT pode receber um pagamento menor que esse. No entanto, para quem não sabe, cada estado, pode instituir um valor de salário mínimo aos seus trabalhadores, desde que esse não seja menor que o nacional.
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Sendo assim, de acordo com o portal oficial do Estado do RS, um projeto do Executivo no Rio Grande do Sul foi aprovado na Assembleia Legislativa, em novembro de 2023, em que estabelecia um reajuste de 9% do salário mínimo regional do estado. Esse piso regional refere-se aqueles trabalhadores que não têm reajuste por convenções ou acordo coletivo.
Dessa forma, esses trabalhadores possuem 5 faixas de salários, que vai de R$ 1.573,89 até R$ 1.994,56, incluindo o valor de R$ 1.711, na faixa 4, o que significa quase 300 reais a mais do que o piso nacional, sendo um grande alívio para o bolso.
A seguir, confira a lista de trabalhadores que tem direito ao salário mínimo maior no Rio Grande do Sul
- 1ª faixa R$ 1.573,89: agricultura e na pecuária; nas indústrias extrativas; em empresas de capturação do pescado (pesqueira); empregados domésticos; em turismo e hospitalidade; nas indústrias da construção civil; as indústrias de instrumentos musicais e de brinquedos; em estabelecimentos hípicos; empregados motociclistas no transporte de documentos e de pequenos volumes – motoboy; empregados em garagens e estacionamentos.
- 2ª faixa R$ 1.610,13: nas indústrias do vestuário e do calçado; nas indústrias de fiação e de tecelagem; nas indústrias de artefatos de couro; nas indústrias do papel, papelão e cortiça; em empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas; empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas; empregados em estabelecimentos de serviços de saúde;
- h) empregados em serviços de asseio, conservação e limpeza; nas empresas de telecomunicações, teleoperador (call center), telemarketing, call-center, operadores de voip (voz sobre identificação e protocolo), TV a cabo e similares; empregados em hotéis, restaurantes, bares e similares.
- 3ª faixa R$ 1.646,65: nas indústrias do mobiliário; nas indústrias químicas e farmacêuticas; nas indústrias cinematográficas; nas indústrias da alimentação; empregados no comércio em geral; empregados de agentes autônomos do comércio; empregados em exibidoras e distribuidoras cinematográficas; movimentadores de mercadorias em geral; no comércio armazenador; auxiliares de administração de armazéns gerais.
- 4ª faixa R$ 1.711,69: nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico; nas indústrias gráficas; nas indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana; nas indústrias de artefatos de borracha; em empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito; em edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares; entre outros.
- 5ª faixa R$ 1.994,56: para trabalhadores técnicos de nível médio, tanto em cursos integrados, quanto subsequentes ou concomitantes.
Qual vai ser o valor do salário mínimo em 2025?
Segundo o ‘G1’, o governo federal prevê que o salário mínimo em 2025 será de R$ 1.502. Um aumento de 6,37% em relação ao valor atual de R$ 1.412. Que está presente no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025, que foi enviado ao Congresso Nacional pelo governo em abril de 2024. Lembrando que ainda pode sofrer alterações, pois depende da inflação e de outros indicadores econômicos.
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