Após mais de 30 dias do ataque hacker, a emissora dimensionou os prejuízos do crime em um e-mail para os seus colaboradores
Há um mês os bastidores da Record tem sido movimentado por conta dos desdobramentos de um ataque hacker, que roubou dados sigilosos da emissora e dos seus contratados. Nesta última semana, a direção do canal emitiu um comunicado interno falando sobre os danos causados pelo crime.
De acordo com informações do site TV Pop, a emissora assumiu que sofreu um incidente de segurança.
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Na mensagem, enviada aos colaboradores por e-mail, a Record diz que contratou uma auditoria externa para poder apurar a verdadeira dimensão e a consequência dos ataques. Entre os principais danos estão a interrupção de uma edição ao vivo do Fala Brasil, uma pane no cenário do Domingo Espetacular e até a exposição de documentos de Ana Hickmann.
No texto, a emissora da Barra Funda avisou aos seus colaboradores que vários dados sensíveis e confidenciais foram acessados por terceiros e, consequentemente, podem ser usados para fraudes.
Segundo o memorando, arquivos da área de Recursos Humanos foram copiados na invasão e, consequentemente, podem ser utilizados em eventuais fraudes. A Record também assumiu que os invasores puderam acessar salários, informações de contato, protocolos de saúde e outros dados privados.
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De acordo com Ricardo Feltrin, colunista do UOL, os hackers fizeram o pedido da quantia de R$ 25 milhões pelo “resgate” do sistema e a devolução das informações sequestradas.
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Aparentemente, a emissora dos Bispos não vai negociar com os criminosos e segue colaborando com as investigações que são conduzidas pela Delegacia de Crimes Cibernéticos de São Paulo.
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“Diante de tais fatos, sobretudo para prevenção a eventuais riscos que o incidente possa acarretar, como o de utilização indevida de seus dados por terceiros para fraudes, é a presente para cientificá-lo (a) que foi identificado o impacto a arquivos da área de recursos humanos, potencialmente contendo dados pessoais de sua titularidade como: dados cadastrais para contato e comprovação de identidade; dados referentes à relação empregatícia, incluindo informações de dependentes, dados financeiros, dados de saúde e sobre filiação sindical”, diz um dos trechos do comunicado.
“Dentre as medidas complementares, estamos monitorando a Deep Web e, até o momento, não detectamos a exposição pública dos seus dados pelo infrator”, complementa o setor de recursos humanos.