Samara Felippo hoje é ativista do feminismo e ‘luta’ contra as pressões que os ‘padrões’ de beleza podem exercer sobre as mulheres, principalmente as mais jovens e insatisfeitas com o corpo.
E a atriz fez um desabafo ao publicar em seu Instagram nesta quinta-feira (14) uma foto de biquíni aos 22 anos. Apesar de estar linda, a atriz confessou que não foi fácil posar para o clique, já que não era feliz com seu físico.
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“Aos 22 anos, de uma viagem linda que fiz pra Ilha de Páscoa. O que me entristece é olhar pra essa foto e lembrar que pra posar foi um sacrifício porque eu odiava meu corpo, tamanha pressão estética que nós sofremos desde que nascemos”, legendou a atriz.
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Com 39 anos, Samara é mãe de Alícia, de 7 anos, e Lara, de 5 anos, de seu casamento com o jogador de basquete Leandrinho, de quem se separou em 2013.
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Em seu perfil oficial no Instagram, ela falou sobre os estereótipos e refletiu sobre seu corpo: “Não é pra mim esse negócio de ser imutável. Eu quero é transitar entre meus descaminhos, me transformar, reconhecer meus instintos. Tô me desconstruindo, eu sou um universo se expandindo”, escreveu ela.
E ainda revelou que fez dietas malucas para emagrecer e sofreu enquanto tentava se encaixar em um certo padrão de beleza: “Venho acompanhando com orgulho muitos movimentos femininos/feministas em prol da libertação da mulher. Um deles é a cultura do corpo perfeito. Comecei na TV aos 18 anos, a vida TODA lutei contra a balança, tomei remédios, tive efeito ‘sanfona’, fiz todas as dietas, entrei e saí de academia, sofria quando minha imagem na TV parecia ‘fora do padrão’, quando um diretor me pedia para emagrecer sem qualquer propósito, apenas para ficar ‘melhor’ no vídeo. Sofri quando aos 15 anos fui rejeitada de uma agência de modelos por ter o quadril ‘largo demais’”, lembrou ela.
CRITICANDO A GLOBO:
Essa é e sempre foi a realidade que passaram e continuam passando pra gente. É o chip do embranquecimento.
Muitas mulheres negras da história apagadas e embranquecidas!!! Me apresentaram Chiquinha Gonzaga como Regina e Gabriela Duarte, e na bolha que vivia nunca me questionei. Chiquinha Gonzaga ERA NEGRA!!!! E não, não era ficção, então não deveria poder”, diz ela no início do texto.
Samara ainda continuou pedindo uma conscientização a respeito desse problema: “Chega de espetacularizar dores negras!! Chega de expressões racistas!! Chega de fingir que não estão vendo, façam algo, nem que seja educar seus filhos para que não assistamos mais cenas como aquela da mãe com o menino negro na pracinha de brinquedos em Madri“, opina.