Sandra Annenberg surpreende e revela até quando pretende continuar no jornalismo da Globo
24/03/2018 às 16h10
Uma das jornalistas mais queridas da Globo e do Brasil, Sandra Annenberg concedeu uma entrevista em que falou de vários assuntos, inclusive sobre quanto tempo ainda pretende ficar no jornalismo do canal carioca, a Globo.
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“Não penso em sair do jornalismo. Do jeito que está hoje está bom. Eu amo o ‘Jornal Hoje’. Quando tempo permaneço? Não sei. Enquanto eu sentir esse frio na barriga minutos antes de entrar no ar, estou aqui. Ou enquanto a Globo quiser uma apresentadora de cabelos brancos no ar”, disse.
E acrescentou, sobre a intenção de não tingir os fios: “Meus cabelos brancos estão nascendo porque estou fazendo 50 anos e aqui eles ficarão porque faz parte da vida envelhecer. Não tenho crise de idade, não vou pintar meus cabelos e gosto deles curtos. É minha identidade. E as rugas virão”.
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Sobre a sua forma espontânea de dialogar com o público do jornal, ela disse: “Tem um lado que é a notícia em si, e você tem que divulgar o fato e ponto. Por outro lado, existe a cumplicidade que você cria com o telespectador que é dizer a notícia e transmitir o que sente. Nunca escondi esse meu lado e nem fui direcionada para isso. Ocorreu tudo naturalmente”, garantiu.
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Sobre uma das coberturas jornalísticas mais importantes de sua carreira, ela destacou a morte do então candidato à Presidência do Brasil Eduardo Campos, em 2014.
“Começamos a entrar ao vivo assim que soubemos que havia um acidente com uma aeronave, parecia que era helicóptero e ainda não se sabia onde tinha caído. Aos poucos a notícia foi se impondo. Enquanto todos estavam trabalhando para entender o que estava acontecendo, nós estávamos colocando no ar”, disse.
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E concluiu: “Não saímos mais até descobrir e noticiar a morte do candidato à Presidência, que na noite anterior estava ao vivo na bancada do ‘Jornal Nacional’. Foi um momento de comoção porque a equipe estava toda envolvida na cobertura das eleições presidenciais”, disse Sandra.
E revelou outro fato que marcou muito a sua carreira: “Participar de uma cobertura como essa de interesse mundial é outro momento especial para um âncora. Trabalhei na eleição do Bento XVI [2005] e foi bastante atribulado acompanhar a expectativa se a fumaça branca ia sair do Vaticano ou não, os olhos do mundo voltados para aquela chaminé”, declarou.
E concluiu: “O mais vivo na minha memória é quando o Bento XVI renuncia. Naquela época existia o ‘Globo Notícia’ e entramos no plantão pela manhã e não saímos mais. Todo o mundo tentando entender o que estava acontecendo. Como assim um papa renuncia?”.
Com informações do Uol.