Existe muita diferença entre a atual fase da Record e os bons momentos da Manchete. Há um abismo entre elas. Quando Adolpho Bloch obteve exclusividade para transmissão do Carnaval ou “Pantanal” estraçalhou o melhor horário global, tinha em sua grade poucos programas competitivos. Todos com grande qualidade, mas nada atraentes para o público brasileiro. Foram vitórias enormes, porém passageiras. Sem base sólida, tudo desmoronou. E Bloch sabia disso!
Hoje vemos diversos programas na Record que podem manter a grade. Em vários horários há grandes nomes desfilando. Mesmo não conseguindo altíssimo retorno de público em casos como Xuxa e Gugu, há potencial nestes, basta trabalhar adequadamente. Não precisamos falar nos jornalísticos, tão apreciados pelo público. Shows como do Geraldo e Faro também permitem maior confiança quanto ao futuro da rede.
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A Record não é a Manchete. Sorte nossa. O SBT também não deve ser ignorado. Sua grade, estável, procura manter as contas saudáveis sem perder certa qualidade. Basta considerarmos os quase 3 anos de vitórias das novelas juvenis, a aquisição dos desenhos da Disney e os lançamentos, meio raros, concordo, do “Sabadão” e “Bake Off”.
Somadas, Record e SBT estão com cerca de 13 pontos, quase se aproximando da média global. Pode não parecer muito para as gerações atuais, mas, acreditem, houve épocas bem piores para os concorrentes.
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