Três das maiores emissoras do país podem sair da principal operadora de TV por assinatura
Para resolver um imbróglio jurídico, Record, RedeTV! e SBT decidiram se unir novamente com o objetivo de alcançarem maiores lucros em seus contratos com a Claro, maior operadora de TV por assinatura do país. Porém, as empresas de Silvio Santos, Edir Macedo e Amilcare Dallevo estão passando por um impasse e podem até sair do ar.
Para quem não se lembra, há quatros anos, visando participações mais lucrativas para as emissoras na TV fechada, SBT, Record e RedeTV! se uniram de forma histórica para a criação da Simba Content, que representa os interesses dos canais até os dias atuais.
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Na ocasião, as três redes de televisão ficaram fora do ar de todas as operadoras de TV a cabo durante 4 meses e tal medida extrema pode acontecer novamente em 2021.
O trio composto por Silvio Santos, Edir Macedo e Amilcare Dallevo exigiu um novo aumento na renovação de contrato com a Claro, porém, a multinacional está relutante em repassar mais dinheiro para os canais.
A proposta da Simba Content desagradou a líder da televisão por assinatura. Segundo o site TV Pop, além do reajuste imediato, que teria validade já a partir de setembro, o trio exige que a dona da antiga Net promova reajustes anuais em 2022 e 2023.
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CANAIS PODEM SAIR DO AR
Caso não cheguem a um denominador comum, RedeTV!, Record e SBT poderão ter a pior notícia e de fato saírem do ar novamente na operadora de TV por assinatura.
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A medida impactaria diretamente as audiências do trio, uma vez que, segundo um levantamento do TV Pop, a média do SBT, Record e RedeTV!, juntas, nas 24 horas do mês de julho foi de 8,38 pontos, marca que representa a sintonia de cerca de seis milhões de telespectadores, considerando as duas formas de transmissão.
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Até o momento, ainda não há um acordo entre a Simba e a Claro, mas uma nova reunião entre os executivos das empresas está marcada para a próxima quinta-feira (02), seis dias antes do atual contrato chegar ao fim.
Também há a possibilidade de Silvio Santos, Edir Macedo e Amilcare Dallevo negociarem um aditivo contratual , evitando que o sinal das emissoras sejam cortados mais uma vez, pelo menos enquanto as negociações estiverem em aberto.