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Algumas pessoas já quiseram dar um pitaco na programação dos canais. “Eles poderiam fazer isso…” você pode ter dito. O responsável pela programação do SBT, Murilo Fraga, escreveu no Twitter que ele é “um dos 200 milhões de experts em TV no Brasil”. Esses textos são apenas devaneios informais sobre o que eu faria se mandasse em um canal.
Mote para o fim de noite da RedeTV!
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Na RedeTV! eu criaria um mote para seu prime time, e nesse caso eu optaria com certeza por reality shows, já que são “mais em conta”. Eles começariam 22:15 e iriam até 00:30.
Eu estenderia o “The Bachellor” para esse horário e o “Operação de Risco” idem, nem que fosse necessário aumentar a duração dos comerciais e exibir uma abertura longa.
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Novelas na Record
Na Record eu faria novelas com 45 minutos de duração por episódio e criaria pelo menos mais duas novelas também com 45 minutos.
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“CQC”
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No “CQC” eu daria destaque para o jornalismo e sairia do “estilo “TV Fama” de terno e gravata” que é exibido hoje. O jornalismo seria absolutamente sério e com jornalistas jovens e muito jornalismo investigativo. O humor ficaria só por conta dos efeitos visuais característicos do programa.
Identidade visual da Band
Mudaria a identidade visual da Bandeirantes, já que a programação é mais voltada para o público masculino e a identidade visual é extremamente feminina, diria até GLS. A Redetv!, que tem infraestrutura infinitamente inferior, tem uma identidade visual muito melhor que a Bandeirantes e isso ajuda muito na hora de fixar um mote para a emissora.
Novelas das 6 e das 7
Na Globo, eu proibiria autores iniciantes para escrever as novelas das 18h e 19h e jogaria autores experientes para esses horários. Não permitiria o filtro escuro colocado nas novelas por que isso faz o público ficar cansado ao assistir a novela. Não faria figurinos e penteados tão artificiais e fora do contexto (a pessoa já acorda vestida e maquiada para Festa de Gala), ao invés disso eu reforçaria a verossimilhança da novela, como havia nas novelas mais antigas da emissora.
Referente à entrevista do Boni para o “É Notícia” da RedeTV!
“Que caminhos?”, perguntou o apresentador. “O pessoal da administração começou a ter pretensões artísticas e jornalísticas. Era impossível conviver com isso. Isso não dá certo.” Confessou Boni. E reforçou: “depois de 31 anos de ter construído a TV Globo do nada, ter que me sentar numa reunião com leigos no assunto não me convinha. Então, para evitar um enfarte, eu saí!”, concluiu. Baseado nisso eu teria bastante atenção aos rumos que a emissora estaria tomando e colocaria em seus devidos lugares a Administração e o Meio Artístico.
Texto do leitor: Vinícius
As opiniões aqui retratadas não refletem necessariamente a posição do TV FOCO, e são de total responsabilidade de autor da matéria.