Não coloque o CPF na nota na hora de pagar as compras no Assaí, Carrefour, Atacadão e mais sem saber dessa informação AGORA e proteja os seus dados de possíveis perigos à espreita
Fornecer o CPF na hora de pagar as compras é um ato muito comum em diversos estabelecimentos como farmácias e supermercados. Inclusive muitos nomes famosos como Assaí, Carrefour e Atacadão tem esse hábito de solicitar o documento aos seus clientes na hora de fechar a nota fiscal.
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Embora esse hábito seja muito comum e nada ilegal, é preciso manter alguns cuidados! Isso porque o CPF é um dos principais alvos de criminosos na hora de preparar diversos tipos de golpes. De acordo com o portal o portal TechTudo, esse documento combinado com demais dados permite que quadrinhas contratem os mais diversos serviços financeiros, como empréstimos no nome da vítima.
Conforme dados expostos pelo Serasa Experian, há uma tentativa de fraude de CPF a cada 16,9 segundos no Brasil. Prova recente do problema foi a oferta de um banco de dados de 92 milhões de brasileiros na dark web, grande parte contendo o número do documento.
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Pouco se sabe sobre a origem desse vazamento específico, mas existem algumas providências que qualquer cidadão pode tomar para não cair em ciladas.
Mas antes de mais nada, é bom deixar claro que OS ESTABELECIMENTOS CITADOS COMO EXEMPLO NÃO TEM NENHUMA RESPONSABILIDADE quanto a esses vazamentos, esses cuidados são apenas uma medida de segurança a mais para evitar problemas mais graves.
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Medidas mais que necessárias
Brasileiros podem ter vários documentos diferentes, que vão do número do RG e CNH ao NIS, mas de todos eles, o CPF é o principal.
Como mencionamos acima, somente com esse documento, somado aos dados básicos, criminosos podem fazer compras e contratar diversos tipos de serviço em nome da vítima, causando um estrago em tanto nas sua vida financeira.
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O mais visado é o de telefonia, que geralmente envolve não só a assinatura de um plano como a compra de aparelhos parcelados na fatura.
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Roubos de CPF também podem resultar na fraude de financiamentos, abertura de contas, obtenção de cartão de crédito e até na concessão de empréstimos em nome da vítima.
Como faço para proteger meu CPF então?
Não estamos dizendo para parar de fornecer o CPF na nota na hora de fazer as compras. Afinal de contas, além desse hábito ser benéfico no combate da sonegação de impostos, ainda oferecem vantagens, como podem ver através desse link*.
Porém existem alguns cuidados essenciais para que executar o mesmo de maneira mais segura, como:
- 1. Guardar e descartar documentos com segurança: Leve sempre o RG, a CNH e outros documentos que contêm o número de CPF em um local seguro e mantenha-os sempre à vista ao entregá-los para alguém quando precisar se identificar. Ao descartar cartões e correspondências, é importante também inutilizar tudo antes de jogar no lixo, de modo que não seja possível recuperá-los facilmente.
- 2. Informar a polícia em caso de roubo: Se tiver documentos roubados, faça um B.O o mais rápido possível e informe todos os pertences que foram levados. Atualmente, quase todos os estados oferecem serviço de boletim virtual, em que é possível fazer o procedimento totalmente online para agilizar o informe às autoridades. Dessa forma, você evita que crimes sejam praticados em seu nome e cria respaldo caso seu CPF seja usado para contratar algum serviço em seu nome.
- 3. Evitar informar o CPF em compras presenciais: Evite falar o CPF em voz alta ao fazer compras na farmácia e outras lojas. Prefira sempre digitar o número em um teclado encobrindo as teclas com uma das mãos para evitar ser bisbilhotado por alguém à espreita. Outra forma de se proteger é optar por programas de descontos que dispense o CPF na hora da transação, optando por um número distinto, um aplicativo ou um cartão físico.
- 4. Desconfiar de contatos por telefone, e-mail ou redes sociais: Bancos e outras prestadoras NUNCA solicitam o seu CPF por telefone ou e-mail ao entrar em contato. Por isso, nunca dê a informação ao ser contatado. Em geral, prestadoras de serviço costumam apenas confirmar o número que já possuem no cadastro e, por isso, não requerem que a pessoa repita a sequência. Ao solicitar atendimento nas redes sociais, informe o documento apenas no privado e garanta que o perfil é oficial e tem o selo de verificado.
- 5. Desconfie de testes online e sites de consulta: Testes online nas redes sociais são sempre um problema para a privacidade, mas é ainda pior se pedirem dados pessoais como o CPF. Nunca informe dados pessoais nesse tipo de quiz, por mais engraçados que sejam. É importante também redobrar a atenção com sites desconhecidos de consulta de CPF, pois é comum que eles sejam apenas uma maneira de coletar as informações da vítima para aplicar golpes no futuro. Faça uso do documento somente em sites oficiais de bancos e governo.
- 6. Alerta na hora de fazer compras: Lojas online falsas também podem roubar seu CPF. Ao fazer compras no e-commerce, opte sempre por lojistas fora da lista negra do Procon, que tenham CNPJ e com boa reputação em site como o Reclame Aqui. É importante também checar se o endereço do site está correto, se tem HTTPS e se a conexão é segura — evite computadores compartilhados e redes públicas ou use uma VPN de sua confiança.
- 7. Não caia em golpes viralizados no WhatsApp: Fuja de correntes de WhatsApp envolvendo algum prêmio surpresa ou promoção tentadora — geralmente, são criminosos tentando roubar dados financeiros. Golpes do tipo são distribuídos em links que costumam levar o usuário para um site externo onde devem digitar dados do cartão de crédito, telefone, CPF e outras informações. Mesmo que seja apenas um cadastro aparentemente inofensivo pedindo seus dados pessoais, desconfie: pode se tratar de uma quadrilha coletando vítimas para um golpe que vai ser aplicado mais à frente.