Na novela Segundo Sol, o personagem Remy (Vladimir Brichta) será praticamente banido da família, depois de tudo que fez contra Beto (Emílio Dantas). Ele passará dezoito anos na miséria e voltará como se nada tivesse acontecido para acertar as contas com todo mundo.
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Em casa, no entanto, ele só chegará quando a mãe estiver sozinha, já que o seu pai não o considera mais como um filho. Em uma conversa entre Naná (Arlette Salles) e Dodo (José de Abreu), ele dirá que perdeu o sono e ela questiona: “Pensando em Remy, não é? Eu não dormi a noite toda pensando no nosso filho…”.
“Remy não merece nem dez minutos de insônia, Naná. Não considero mais meu filho”, dirá ele. “Remy nunca vai deixar de ser meu filho, nasceu de mim, é filho tanto quanto Beto, Ionan, Clóvis… cada um com seus defeitos”, garante a mulher, que insiste em tentar fazer o marido entender seu lado.
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“Não, Dodô, me escuta. Se você consegue ter o coração duro assim, não peça isso de mim, porque não consigo. Tô sofrendo com essa história, tô preocupada… se Remy aparecer”, dispara. “Eu não aceito que você receba ele, Naná! Já disse”, ordena ele.
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“Então ajude nosso filho, por mim, pague essa maldita dívida pra que eu tenha paz, Dodô! A gente não pode deixar ele ir preso”, afirma. “Por que? Ele que vá preso, que se acerte com a justiça! Você quer mais uma vez passar a mão na cabeça de Remy! Por isso ele ficou assim, de tanto que você mimou, protegeu…”, acusa.
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“Você que sempre foi duro demais com ele! Mais que com os outros! Era surra atrás de surra… chegou a quebrar o braço do menino”, relembra. “Ele que fugiu, rolou a escada, nunca bati de machucar, você sabe muito bem. E cada surra que Remy tomou foi merecida, você sabe disso também”, afirma.
Ela ficará chateada e na cena seguinte, no bar dos Falcão, a personagem aparecerá com um saco cheio de lixo e pesado, esbravejando. “Por que pari tanto filho macho se nunca tive um só peste que carregue o diabo do lixo pra fora!?”, questiona. “Deixa comigo, minha mãe”, dispara Remy, que aparece de surpresa.
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Ela leva um susto e arregala os olhos, sem reação, e ele pergunta: “Não me reconhece mais?”. “Remy! Eu tou vendo coisa, tou variando?! É você de verdade?”, questiona. “Em carne e osso! E um saco de lixo”, responde, e ela se emociona: “Meu filho”. Os dois se abraçam e ele será carinhoso com a mãe.
Ela começa a passar a mão nele e diz: “Quase que meu coração parou de bater, sonhei tanto que te via de novo que achei que tava imaginando, mas é você mesmo, ta mais gordinho, ta bonito”. “Também sonhei com isso, mãinha, esse seu cheiro, esse abraço gostoso! Será que eu posso entrar?”, questiona.
“Vem, meu filho, vem”, dirá ela, que serve um café com bolo e o acaricia, mas ressalta: “Eu estou sabendo da última confusão que você aprontou, Remy”. “Morro de vergonha, e só pra senhora eu conto a verdade: eu fui muito burro, perdi tudo que eu tinha lá no Rio de Janeiro, porque meu sócio me passou a perna”, mentirá.
“Caí no conto dele feito um pato, minha mãe, que vergonha! E ainda deixou um caminhão de dívida pra eu pagar”, lamenta. “Ah, Remy! Você sempre se envolvendo com gente ruim, meu filho, tantas vezes foi enganado”, afirma a mãe. “Pois é, eu sou puro coração, feito a senhora”, dirá ele.
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“Eu errei muito com você, deu no que deu por minha causa/ não queria errar de novo te acobertando, te dando dinheiro”, lamenta ela. “Não vai errar, nunca errou, o que tem de bondade em mim foi a senhora que me deu, que me ensinou. Eu só preciso de ajuda, mãinha, não tenho nem onde dormir”, lamenta.
Ela então pega dinheiro na carteira e ele observa. “Eu não tenho como te negar isso, é mais forte que eu! Toma, é tudo o que eu tenho aqui. Mas veja bem o que vai fazer, eu mais seu pai, a gente ta velho, cansado de tanto viver, não vai poder contar com a gente por muito mais tempo nesse mundo”, aconselha.
“Eu vou achar um rumo, vou arrumar um trabalho, achar um canto pra morar… Obrigado, mãe, obrigado! Pode me emprestar o cartão, mas só por uns dias, eu vou pagar tudo assim que conseguir um trabalho”, pede ele, com um abraço, e ela entrega o cartão. “E a senha? Ainda é a mesma?”, finaliza ele, sínico.
Depois disso, toda a família saberá que os dois se encontraram. No bar dos Falcão, ela estará com o marido e Ionan, um de seus filhos, que falará sobre Remy. “Um colega meu, policial lá pras bandas da rodoviária, avistou Remy aqui em Salvador”, dirá o rapaz, para a revolta do pai.
Naná fica assustada e os dois começam a desconfiar. “Naná!”, grita Dodo. “Credo Dodô, quê isso, acha que tou surda?”, questiona ela. “Ou ta surda, ou ta escondendo alguma coisa, não vai dizer nada diante da notícia que Ionan trouxe?”, pergunta. “Dizer o quê?!”, rebate.
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“Que já sabia, que já esteve com Remy! Por um acaso ele esteve aqui? Esteve, não é?”, acusa. “Seu pai ta variando das idéias, Ionan, vê se pode?!”, despista ela. “Eu bem que desconfiei quando vi a vela que acendeu pra Santa Teresinha”, retruca o patriarca. “Eu sempre acendi vela pra protetora dos meus filhos”, defende-se.
“Pediu por ele, Naná?”, pergunta. “Larga do meu pé, velho chato! Sou mãe e devota, peço sempre por todos os meus filhos, todos! Agora tenho que aturar sua caduquice, além da aporrinhação de sempre? Vôte…”, resmunga, entrando para o bar, reclamando, deixando os dois a sós.
“Quando ela sai assim resmungando é certeza de que ta me escondendo coisa! O safado deve ter vindo atrás da mãe”, finaliza Dodo. A sequência começará a ir ao ar a partir do capítulo do próximo sábado (26).